Passagem de ônibus urbano em Botucatu custa R$ 3 e é uma das mais altas da região
da Assessoria da Câmara de Botucatu
Os valores nas tarifas cobradas pelo transporte coletivo são sempre grandes fontes de discussão entre usuários e empresas envolvidas e preocupada com o último aumento praticado em Botucatu, a vereadora Rose Ielo [PT] decidiu apresentar um requerimento durante a última sessão ordinária na Câmara Municipal onde questiona o Executivo a respeito de um desconto prometido em 2013 e que nunca foi praticado.
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O desconto citado pela legisladora em seu requerimento foi destaque em uma reportagem veiculada pela cidade do mês de junho de 2013, onde o secretário de Mobilidade Urbana, Vicente Ferraudo afirma que, baseado nas isenções de impostos oferecidas pelo Governo Federal, as empresas que operam em Botucatu reduziriam as tarifas do transporte coletivo em R$ 0,10 centavos.
Os impostos citados nos requerimentos foram zerados pelo Governo Federal que zerou a alíquota do Programa de Integração Social – PIS e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS, que sempre fizeram parte dos cálculos para a elaboração da tarifa de passagem do transporte coletivo. Ou seja, houve a suspensão da taxa de imposto justamente para que as cobranças fossem reduzidas.
O desejo da legisladora não para na redução das tarifas. “Já que o desconto não existiu, eu gostaria de ter acesso às planilhas apresentadas pelas empresas pelas quais elas embasaram os reajustes nas tarifas de 2013 até o mais recente em 2015, além das atas das reuniões do Conselho de Transporte Coletivo, que deliberou favorável aos reajustes em função das planilhas de custos apresentadas pelas empresas”, comentou. “Se não existe mais a cobrança, não tem porque não existir o desconto prometido”, concluiu Rose Ielo.