Imprensa de Botucatu perde o fotógrafo David Devidé

Devidé cobria um evento esportivo na manhã deste sábado quando teve um mal súbito

por Flávio Fogueral 

Devidé era fotógrafo e colunista social

Devidé era fotógrafo e colunista social

A imprensa de Botucatu está em luto com a morte, na manhã deste sábado (28), do fotógrafo e colunista social do jornal Acontece Botucatu, David Devidé, aos 49 anos. Ele cobria um evento esportivo no Ginásio Municipal quando teve um mal súbito. O fotógrafo foi socorrido e encaminhado ao Pronto Atendimento da Unimed, mas não resistiu.

David Devidé era servidor do Judiciário em Botucatu, divorciado e deixa uma filha. Foi, ainda, membro do Centro Cultural de Botucatu (CCB), onde chegou a exercer a vice-presidência. Na imprensa, teve sua coluna publicada em diversos jornais como o Universo Feminino (já fora de circulação) e do próprio Acontece Botucatu.

A causa da morte ainda não foi informada oficialmente e a autópsia ocorre no Serviço Verificador de Óbitos (SVO) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB).

O velório deve ocorrer durante toda a noite deste sábado no complexo funerário Orlando Panhozzi. Já o sepultamento está marcado para às 15 horas de domingo, 1º de março.

Repercussão na Imprensa

O jornalista Quico Cuter, editor responsável pelo jornal Acontece Botucatu, emocionado frisou a importância que o fotógrafo tinha no registro do cotidiano botucatuense. “Tínhamos ainda muitos projetos em andamento, esta perda é nossa, do jornal, da família, e de toda Botucatu que ele tanto amava. Até o aniversário ele comemorava com a cidade no dia 14/04… Uma perda irreparável!

Valéria Cuter, editora do Acontece Botucatu complementa, emocionada, que perdeu mais que um colega de profissão. “Perdi meu amigo, o irmão que não tive. Ele estava fotografando pra nós, faleceu com a camisa do jornal e com o nosso crachá no peito. É inacreditável”, disse.

A colunista social e cultural Adelina Guimarães postou em seu perfil no Facebook que “David Devidé em momento que fazia o que mais amava na vida, depois de sua filha: fotografar. Obrigada por tantas vezes que realizou coberturas fotográficas para mim, que colaborou enviando fotos, ou melhor trazendo na minha residência, me presenteando com CDs de eventos pessoais, de suas palavras sempre carinhosas. Sempre, sempre pronto a colaborar.”

O radialista Júnior Quinteiro ressaltou o bom humor do fotógrafo quando cobria eventos. “Além de competente e comprometido, Devidé era um profissional com característica única: jamais tirava o sorriso em suas jornadas”.

João Carlos Figueiroa, historiador e jornalista, ressalta que Devidé tinha feito o registro de mais de 2 milhões de imagens. “Fotógrafo, ativista do Centro Cultural, seu ex-vice-presidente, funcionário do judiciário de Botucatu, gente da melhor qualidade. Já tinha acumulado mais de dois milhões de fotografias de seu trabalho. Novo demais.”, frisou.

O fotógrafo Marcelino Dias também lamentou, em seu perfil no Facebook, a perda do colega. “Perdemos um grande companheiro e amigo de profissão”.

 

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