Bruna Gruppi celebra 13 anos de título mundial no jiu-jitsu

Realizado no Rio de Janeiro, a competição garantiu à Bruna, na época com 19 anos, a posição máxima no pódio

da Redação com Assessoria

Neste mês de julho, a atleta e professora de Jiu-Jitsu da Bosco & Gruppi Jiu-Jitsu Top Team, com sede na Associação Atlética Ferroviária (AAF) Botucatu, Bruna Gruppi, comemora 13 anos de sua conquista no Campeonato Mundial. Realizado no Rio de Janeiro, em 2002, a competição garantiu à Bruna, na época com 19 anos, a posição máxima no pódio.

Para celebrar e relembrar a conquista, um grupo de alunos fez questão de registrar uma foto comemorativa. Em todas as competições que participou, a atleta sempre levou consigo o nome de Botucatu e garantiu à cidade dezenas de títulos, entre eles, a professora foi por sete vezes Campeã Paulista de Jiu-Jitsu e Tetracampeã Brasileira. “O Jiu jitsu faz parte da minha vida amo de paixão, pretendo nunca parar e continuar repassando os ensinamentos que tive. Não quero apenas fazer campeões mas mostrar o verdadeiro Jiu jitsu que se faz com humildade e respeito”, declarou Bruna.

Alunos posam para foto comemorativa com Bruna Gruppi (Foto: Assessoria AAF)

Alunos posam para foto comemorativa com Bruna Gruppi (Foto: Assessoria AAF)

A atleta enfatiza que o momento foi de superação, mas sempre teve a conquista do Mundial como meta. “Quando entrei no Jiu Jitsu sempre pensava em conseguir o título mundial, não foi nada fácil, passei por várias dificuldades, mas nunca desisti dos meus objetivos. Foram 2 anos de total dedicação, treinava 4 horas por dia. No campeonato mundial fiz 4 lutas e ganhei todas por finalização”, ressalta Bruna.

Após o último campeonato mundial disputado, em 2007, nos Estados Unidos, o foco mudou. Passou a ensinar a arte do jiu-jitsu e deu ênfase à vida pessoal.  “Depois meu foco mudou um pouco, desejava construir uma família. Me casei com Rogério Bosco que sempre me ajudou nos treinamentos e sem ele não teria conseguido chegar onde cheguei. Tivemos uma filha Helena que é nossa pedra preciosa. Continuo dando aulas de Jiu Jitsu, mas as competições estão ainda em segundo plano, pois agora estou na fase de mamãe coruja”, complementa.

Mesmo deixando as competições de lado como atleta, Bruna Gruppi ainda vivencia o esporte e faz análise do esporte no Brasil, onde diz ser difícil praticar esta arte marcial, mesmo estando em ascensão. “Gosto muito das competições, mas infelizmente aqui no Brasil os atletas em geral não tem o merecido valor. Tudo é muito difícil, precisamos trabalhar, treinar e ainda correr atrás de um patrocínio que muitas vezes não custeia todas as despesas que um atleta precisa”, critica.

 

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