Proposta volta a ser analisada pela Câmara Municipal após quatro vereadores se mostrarem contrários
da Redação
Após o feriado, a Câmara Municipal de Botucatu volta às atividades nesta terça-feira, 13 de outubro, para apreciar novamente um projeto de lei que, caso seja aprovado, autoriza o município a vender o terreno e imóvel onde atualmente se localiza a sede da Guarda Mirim de Botucatu (GMB), na Praça Carlos Gomes (região central). Na primeira votação, realizada no dia 5, a proposta foi aprovada pela maioria simples dos vereadores, mas não atingiu o total de 2/3 dos votos necessários.
De iniciativa do prefeito João Cury, o Projeto de Lei nº 79/2015 (confira a íntegra do projeto aqui) prevê a venda total do imóvel, que possui 762,30 m2, dentro de uma área de 1.519,45 m2, avaliado em mais de R$ 1,5 milhão. Segundo a justificativa do chefe do Executivo Municipal, o valor obtido com a possível venda do imóvel- que ocorrerá por meio de processo licitatório-, seria destinado para a construção de um complexo esportivo, no estádio Petrarca Bachi, na região da Vila Maria.
"E os recursos obtidos com a venda serão destinados para implantação de programa socioeducativo na zona leste do Município, cabendo esclarecer que a área remanescente, objeto de desmembramento, permanecerá sob a titularidade do Município", salienta o prefeito em sua justificativa apresentada aos vereadores.
Para que a proposta seja aprovada, é necessário o quórum de 2/3 dos 11 vereadores. Votaram contrária à proposta, no dia 5, os vereadores Carlos Trigo e Rose Ielo (ambos do PT), Lelo Pagani (REDE) e Reinaldinho (PR). Se apresentaram favoráveis à venda do imóvel, Izaias Colino (PSDB), Fontão (PSDB), Valmir Reis (PPS), Edinei Lázaro da Costa Carreira (PSB), Fernando Carmoni (PSDB), João Elias (SD).