Estudante da Unesp de Botucatu passa por momentos de tensão em terremoto na Argentina

Gabriela Caetano conta que dormia quando o tremor principal deste sábado ocorreu, por volta das 8h30

por Flávio Fogueral

A estudante de zootecnia da Unesp de Botucatu, Gabriela Caetano, viveu momentos de tensão na Argentina após a ocorrência de dois terremotos esta semana. Ela, que é vinculada à FMVZ (Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia) está desde agosto na Universidad Nacional de Tucumán, localizada na cidade  de San Miguel de Tucumán, na província de Tucumán- equivalente aos Estados brasileiros o país sul-americano devido a um intercâmbio. 

Gabriela está desde agosto em San Miguel de Tucumán

Gabriela está desde agosto em San Miguel de Tucumán

San Miguel de Tucumán tem população estimada em 527 mil habitantes e fica a 1311 km da capital argentina, Buenos Aires. É a 5ª maior cidade do país portenho. O tremor deste sábado, teve como epicentro a província de Salta, localizada a quase 300 km de onde Gabriela reside. O abalo sísmico foi estimado em 6 pontos na escala Richter, que vai até 9. Uma mulher morreu, em Salta, devido ao desabamento de uma escola.

Gabriela conta que dormia quando o tremor principal deste sábado ocorreu, por volta das 8h30. A casa onde mora, um alojamento, sofreu o impacto com móveis balançando. A reação, conta a universitária, foi imediata. "Foi uma sensação horrivel, não sabia o que fazer. Acordei justamente com os ruídos e o movimento da cama. Olhava para as coisas e tudo se movia", relata.  "Não pensava em nada, minha única reação era olhar para as coisas e esperar que nao caíssem em cima de mim", complementa Gabriela.

A universitária relata que, em menos de um mês, é o segundo abalo sísmico que enfrenta. No dia 19 de setembro, a Argentina sentiu as ondas de choque de um terremoto ocorrido no Chile, com magnitude de 8,3. Morreram com a tragédia 13 pessoas, sendo que o abalo foi seguido de mais 71 réplicas. "Não foi tão forte tanto como esse (terremoto, ocorrido no sábado) pois eram as 'ondas' que vinham do Chile. Mesmo assim é o segundo em menos de um mês", completa Gabriela.

Mesmo com o forte tremor, nenhum dano foi observado na casa e não houve feridos entre os 13 intercambistas que vão desde brasileiros, paraguaios, mexicanos e uruguaios. Gabriela diz que já entrou em contato, via mensagem, com os familiares, que residem em Nova Granada, São Paulo.  

 

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