As empresas são acusadas de superfaturamento e pagamento de propinas a partir de 1998, em contratos de 55 milhões de dólares
da Rede Brasil Atual
A multinacional francesa Alstom e a empresa coligada Cebraf devem pagar R$ 60 milhões de indenização por fraude em contratos na área de energia durante o governo Mário Covas (PSDB), em acordo assinado ontem (4) com a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital e a Procuradoria Geral do Estado.
As empresas são acusadas de superfaturamento e pagamento de propinas a partir de 1998, em contratos de 55 milhões de dólares relativos à construção de duas subestações de energia na capital.
Na mesma ação, também são citadas outras empresas, além de agentes públicos, como o conselheiro afastado do Tribunal de Contas, Robson Marinho, ex-chefe da Casa Civil do governo Covas.
A Promotoria de Justiça ressaltou que esse acordo não representa a extinção do processo contra os demais réus que continuam com os bens bloqueados, e também não atinge outros casos do chamado cartel dos trens, que envolvem os governos tucanos de José Serra e Geraldo Alckmin, nos quais a Alstom também aparece como envolvida.