O valor máximo da bonificação que cada profissional receberá é proporcional a 0,84 salário extra
do Governo do Estado
O Governo de São Paulo manterá a política de bônus por mérito aos professores e servidores da Secretaria da Educação do Estado com o pagamento de R$ 450 milhões. Neste ano, o montante será depositado, em folha suplementar na primeira quinzena do mês de abril, na conta de 223.875 profissionais, sendo 179.162 deles docentes.
Segundo o secretário José Renato Nalini, a medida atende à “manifestação significativa da rede, não só pela pesquisa, mas por todos os canais da secretaria”. “São Paulo está fazendo o possível para honrar o seu compromisso com o bônus”, disse o secretário.
O valor máximo da bonificação que cada profissional receberá é proporcional a 0,84 salário extra, sempre correspondendo aos resultados da evolução das metas do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo) de 2015.
As dificuldades enfrentadas pela redução de arrecadação do Estado e a indicação dos sindicatos em reverter a bonificação em reajuste salarial fizeram com que a Secretaria promovesse uma consulta aberta e direta aos servidores. De acordo com a enquete, 92,6% dos participantes disseram ser favoráveis à bonificação, contra 6,7% que optaram pelo reajuste salarial. O 0,7% restante não foi contabilizado por inconsistência.
O bônus é pago aos funcionários das escolas que avançaram, atingiram ou superaram metas estabelecidas pelo Idesp. É preciso ainda ter atuado, no mínimo, em dois terços do ano. Ou seja, devem ter trabalhado pelo menos durante 244 dias. No caso de faltas, há desconto proporcional no valor do benefício. São permitidas por lei apenas ausências decorrentes de licença-maternidade, licença-paternidade, adoção e férias.