Viver e ser feliz é o que todos nós queremos

Democracia não é uma fatalidade do destino, da história, mas uma luta constante para renová-la, aperfeiçoá-la

por José Francisco Brant de Carvalho*

Liberdade é a base para ser feliz, o que se dá na democracia. Já na ditadura é possível viver, mas sem liberdade, o que torna difícil viver. A democracia pode ser imperfeita, ter defeitos, gerar momentos de angústia, nos deixar inseguros, mas estamos próximos da liberdade.

Muitos são aqueles que a apreciam, admiram porque sentem a felicidade como possível. Mas a história da democracia nem sempre é cheia de glória, pois ela passa por períodos de sofrimento com crise de identidade e de escuridão.

A democracia exige de nós a esperança de que a verdade apareça e a confiança para aceitar nossos vizinhos que pensam de maneira diferente. Importa reconhecer os erros praticados, ter a certeza de que vale a pena viver apesar de todos os desafios e incompreensões de uma crise.

Democracia não é uma fatalidade do destino, da história, mas uma luta constante para renová-la, aperfeiçoá-la. A democracia deve sempre acompanhar e desenvolver-se junto com o povo.

Na democracia é importante viver feliz no meio de todos, sem medo de exprimir seus pensamentos. É ter coragem de ouvir um não. É sentir-se seguro ao receber uma crítica, mesmo que injusta. Na democracia podemos deixar viver a criatura espontânea livre, alegre e simples que existe em nós.

Desejamos que a democracia vença a indiferença que impede a solidariedade que não exista a falsa neutralidade que impede a partilha.

Que na democracia possamos vencer e eliminar as injustiças e a violência que ferem a humanidade. Que na democracia possamos eliminar a corrupção, venha ela de onde vier. Que na democracia possa convidar os mais fracos e marginalizados para participar, plenamente, da vida.

Lutar pela democracia é um dever que jamais poderá ser esquecido!

* José Francisco Brant de Carvalho é médico, membro do PSOL de Botucatu.

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