Entenda como funciona o atendimento no Pronto Socorro Adulto de Botucatu

O serviço é destinado ao atendimento de urgências e emergências de pacientes que devem ser atendidos imediatamente

da Assessoria do HCFMB

O Pronto Socorro Adulto (PSA), gerenciado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) é referência há anos em sua área de atuação. O serviço é destinado ao atendimento de urgências e emergências de pacientes que devem ser atendidos imediatamente.

Emergências são casos que precisam ser atendidos de imediato. Um exemplo de caso de emergência é o infarto do miocárdio, onde o paciente corre um grande risco de morrer a qualquer momento. Já as urgências são os casos que precisam ser atendidos rapidamente, pois também são casos graves onde existe o risco de morte.

A Supervisora do PSA do HCFMB Priscylla Prado explica que, por ser um local de fácil acesso e funcionar 24 horas, é conveniente que o paciente procure atendimento no Pronto Socorro para casos que não são tão urgentes. “Os pacientes procuram o PSA com casos de tosse recorrente, dor de garganta e resfriados, ou até mesmo para antecipar consultar com especialistas no HCFMB”, afirma.

Para que os casos de urgência e emergência não demorem para serem atendidos, o PSA do HCFMB utiliza um sistema de triagem por classificação de risco utilizado mundialmente, o Protocolo de Manchester.O cumprimento deste protocolo é realizado por um profissional da saúde de nível superior,e através das queixas do paciente, é determinada uma cor que significa a gravidade do caso e o tempo de espera.

A enfermeira do PSA do HCFMB Aldrey Alvarez explica como o Protocolo de Manchester funciona. “Quando o paciente chega em nossa sala, verificamos alguns parâmetros, como pressão arterial, frequência cardíaca, nível de oxigênio e temperatura, se necessário.Esses dados são colocados no sistema, que gera automaticamente classificação do paciente por cor”, diz.

As cores e seus significados são:

Vermelho – Emergência

Laranja – Muito Urgente

Amarelo – Urgente

Verde – Pouco urgente

Azul  – não urgente

Para que a classificação funcione da melhor maneira, é importante que o paciente informe seus sintomas de uma forma simples e objetiva, e principalmente verdadeira. “De acordo com o tempo e duração dessa queixa, o paciente pode ser orientado a procurar as unidades básicas, como os pacientes que são classificados na cor azul”, explica Aldrey.

Aldrey afirma que, na classificação de risco, a idade não é prioridade, mas sim a gravidade do paciente. “Se um idoso for classificado com a cor verde, mas um adulto jovem for classificado com a cor amarela, o adulto jovem será atendido antes do idoso”, diz.

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