A criança supera esses conflitos brincando, pois o brincar para a criança é como a fala para o adulto
por Juliana Martini* | Leia outros artigos
Nos dias de hoje, o atendimento psicológico tornou-se mais conhecido. Não é raro os pais sentirem-se inseguros e questionarem se estão agindo certo; ou se o filho precisaria passar por um psicólogo.
As crianças se desenvolvem de maneiras diferentes, em tempos diferentes, porém com limite no desenvolvimento dessas habilidades, caso tenha dúvidas se está tudo bem, pergunte para o médico que atende seu filho. À medida que cresce, a criança passa a ter maior autonomia, e passa a gerenciar os próprios conflitos – o brinquedo que não dividem comigo, a roupa que estou usando, a comida que tenho que comer – até que essas atividades aumentam, e aí chegam as atividades da pré-escola, da escola, e novos conflitos aparecem. A criança supera esses conflitos brincando, pois o brincar para a criança é como a fala para o adulto.
O que temos que perceber durante todo esse viver da criança, é a capacidade dela de se relacionar, de sentir-se feliz, de se alimentar, de manter o sono, de responder a solicitações, de brincar. Qualquer prejuízo em uma dessas áreas, que não seja influenciado por qualquer doença que a criança apresente, e que permaneça causando prejuízo por um determinado tempo, deve ser visto, atendido, avaliado por um psicólogo.
Traumas na infância não necessariamente indicam psicoterapia, sofrimento emocional sim! Ou seja, assim como no adulto, é preciso avaliar o quanto esta criança sente-se feliz e mantém suas atividades. A diferença é que o adulto fala sobre seu sofrimento, a criança demonstra pelo comportamento, as vezes agressivo, as vezes retraído.
Se têm dúvidas se seu filho precisa de atendimento, após verificar possível sofrimento, leve-o ao psicólogo, solicite a avaliação e uma resposta a sua angústia, após isso ambos, você e psicólogo decidem pelo início ou não da psicoterapia.
Que haja luz! Que haja amor!