Otimizar máquina pública e melhoria de serviços públicos – as principais metas de Pardini

O novo prefeito de Botucatu quer focar gestão em otimizar e priorizar recursos para ampliação e custeio dos serviços públicos como saúde e educação

por Flávio Fogueral

No início da noite de 2 de outubro, ao menos 58% das urnas já estavam apuradas em Botucatu. O cenário apontava para vitória do candidato do PSDB, Mário Pardini, ex-superintendente da Sabesp na região. Com 39.045 votos, o tucano protagonizou uma das maiores intenções de votos. Novato na política, derrotou “medalhões” como o ex-prefeito Mário Ielo (PDT) e a dobradinha legislativa, vereadores Reinaldinho (PR) e Lelo Pagani (Rede).

Agora, Pardini prepara-se para assumir, no dia 1º de janeiro, o cargo de prefeito para os próximos quatro anos. Será o responsável por conduzir políticas econômicas e sociais que influirão diretamente sobre a vida de mais de 140 mil botucatuenses. Tem um orçamento de R$ 348 milhões para administrar somente em 2017, ano que ainda terá reflexo de uma das mais severas crises políticas e econômicas do país.

Nos últimos dias, a rotina do prefeito eleito gira em torno de reuniões para a transição, conhecer o funcionamento da máquina pública, negociações e análises de nomes que comporão sua equipe de governo. Diz que o único secretário confirmado é o do vice, André Peres, que retornará para a Secretaria de Obras.

Entre reuniões com apoiadores, populares e amigos; além das atribuições diárias como engenheiro na Unidade Médio Tietê da Sabesp, empresa a qual é funcionário há 20 anos, Mário Pardini recebeu o Notícias.Botucatu para falar sobre os desafios e projeções para o municípios que administrará pelos próximos quatro anos.

Rever estruturas na administração municipal, melhorar serviços públicos e iniciar a remodelação do plano viário e de mobilidade urbana. Estas são algumas das metas principais que o prefeito eleito pontuou. Teceu elogios à atual administração municipal, a qual considerou “exitosa” na concepção de equipamentos públicos. “As prioridades são os serviços básicos, educação e saúde pública. Que pese que este governo João Cury entregue tantos equipamentos de saúde e melhorado a prestação destes serviços. Mas precisamos continuar a melhorar”, salientou Pardini.

Cogita, ainda, mudanças profundas na estrutura da administração pública municipal, como o corte de cargos comissionados, fusões de secretarias e otimização do orçamento. “Teremos que rever algumas estruturas no município. Fundir algumas secretarias, por exemplo. Além de rever algumas funções comissionadas. Isso é importante. Temos focar a priorização do orçamento para que se possa cumprir as promessas de campanha, compromissos com os servidores públicos municipais e garantir, ainda, a ampliação dos serviços à população, principalmente nas áreas da saúde e educação”, analisa o prefeito eleito.

O futuro prefeito fez um breve balanço da situação política após sua eleição. Não crê que a Câmara Municipal, composta por 9 vereadores de sua base de apoio, seja furtiva em discutir temas de interesses gerais ao município. Também avaliou que o PSDB sai fortalecido destas eleições. “Acho que não só os nove, mas os onze- estou incluindo a Rose (Ielo) e o (Carlos) Trigo- e todos eles são pessoas que têm autonomia. Foram eleitas pelo povo e todos têm compromisso com o povo”, pondera.

Quanto aos processos que estão sob trâmite na Justiça Eleitoral- que pedem a cassação do registro de candidatura por causa de suposto abuso de poder econômico e político-, Pardini reforça que está tranquilo com a situação. Diz confiar na Justiça e que não cometeu nenhuma irregularidade. “Fui visitar a Pinacoteca como engenheiro, durante minhas férias. É uma obra que foi construída pelo meu bisavô, Adolpho Pardini, que era o antigo Fórum. Fui convidado para visitar . Não vejo nenhum abuso nisso”, explica.

Confira abaixo a entrevista completa:

Mário Pardini, você foi eleito com uma votação expressiva: 39.045 votos, ou seja, 58,20% dos votos válidos. Sua somatória foi maior, inclusive, do que a dos demais candidatos. Obteve, ainda, mais votos do que o atual prefeito, João Cury, na reeleição de 2012- 38.779 votos. A ficha já caiu em que você é o novo prefeito?
Caiu sim. Caiu logo depois de apuradas todas as urnas. Fomos comemorar com a população em frente ao Cardoso de Almeida (escola EECA). Logo após, fui para casa na sequência porque no dia seguinte, dia 3 de outubro, tinha que estar às 8 horas na Sabesp.

Como está sendo sua preparação para se afastar pelos próximos 4 anos? Como tem sido sua rotina hoje na Sabesp?
Estou à disposição da Sabesp e desenvolvido alguns trabalhos solicitados pela superintendência e também tido alguns contatos para a formação de equipe.

Durante a campanha e principalmente nos debates, você falava sobre sua experiência de gestor na Sabesp. O que, efetivamente, terá do Pardini da Sabesp no Pardini prefeito?
Muita coisa. É uma história de 20 anos. A Sabesp é uma escola de gestão. Quero colocar à disposição da população de Botucatu toda a experiência que adquiri no enfrentamento de crises, seja crise hídrica, financeiras e econômicas, gerenciamento de recursos humanos e; especialmente, colocar aos botucatuenses, a entrega pessoal que sempre tive na Sabesp nestes anos todos de empresa.

Botucatu hoje é uma cidade com quase 150 mil habitantes. Você assume a cidade em um momento em que o país vive uma crise econômica e política. Quais são os principais desafios ao assumir o cargo de prefeito?
Teremos que rever algumas estruturas no município. Fundir algumas secretarias, por exemplo. Além de rever algumas funções comissionadas. Isso é importante. Temos focar a priorização do orçamento para que se possa cumprir as promessas de campanha, compromissos com os servidores públicos municipais e garantir, ainda, a ampliação dos serviços à população, principalmente nas áreas da saúde e educação.

Tem ideia da situação financeira atual do município?
Já tinha essa ideia durante a campanha. É um município “saudável” do ponto de vista financeiro, mas requer em função da recessão econômica, queda de arrecadação e da ampliação dos serviços públicos que o governo João Cury (2009-2016) acertadamente fez, requer uma reorganização orçamentária, redefinição de prioridades e é isso que teremos que fazer pelos próximos quatro anos.

Quais seriam estas prioridades?
As prioridades são os serviços básicos, educação e saúde pública. Que pese que este governo João Cury entregue tantos equipamentos de saúde e melhorado a prestação destes serviços. Mas precisamos continuar a melhorar. Também avançar em indicadores no transporte público que passa por soluções em relação à mobilidade urbana, que passam por obras de engenharia. Em relação à educação, principalmente à infantil, buscar zerar ou reduzir a busca por uma vaga em creche.

Durante a campanha, uma de suas promessas foi a colocação de fiscais para acompanhar a qualidade de serviços do transporte público. Recentemente, a Stadtbus foi multada em R$ 5 mil devido a uma roda solta de um dos carros na Rua Major Matheus. Outros casos, como o atraso de linhas também já geraram multas às empresas. Como avalia a qualidade dos serviços prestados por elas e, em seu governo, como serão as políticas em mobilidade urbana e revisão de tarifas dos coletivos?
É imperativo melhorar. Esse problema de atraso de ônibus acontecia há 8 anos ou mais. E em relação à idade média da frota este governo avançou muito. Os ônibus são mais novos. Mas precisamos melhorar e ampliar a fiscalização dos serviços de transporte público. Isso passa por uma solução de mobilidade urbana: muitas vezes os ônibus atrasam não pela idade ou imperícia do motorista, mas porque no horário de pico é difícil transitar por Botucatu. Principalmente por pontos de gargalo. Passa pela solução de um anel viário que não vamos conseguir entregar nos próximos quatro anos. Mas vamos iniciar.

Com relação à revisão anual das tarifas, muito se comenta que a de Botucatu é uma das mais elevadas do interior paulista. A política de reajuste de tarifas será modificada em seu governo?
Na verdade, a variação é mais ampla. Botucatu é o décimo município em extensão territorial do Estado. Para se ter uma ideia, Botucatu é do tamanho da cidade de São Paulo. A cidade de São Paulo tem escala, com 20 milhões de habitantes, em uma área territorial próxima à de Botucatu. Serviço público se faz com tarifas justas. Prefiro analisar a questão das tarifas tendo a compreensão financeira das mesmas. Claro que temos que levar em conta também as dificuldades que é prestar esse serviço público em Botucatu, que tem uma das maiores extensões territoriais do Estado.

O município de Botucatu tem recebido obras significativas, como a nova Ciclovia, a reforma do Mercado Municipal, e nos equipamentos como centros esportivos, Unidade de Pronto-Atendimento, Casa da Juventude e Pinacoteca. São equipamentos que contemplam diversas áreas da vida do cidadão. No entanto, algumas delas terão suas contas pagas pela sua gestão, como os empréstimos de aproximadamente R$ 15 milhões via Agência de Fomento do Estado. Você já se debruçou sobre o orçamento que terá em mãos? Qual a situação do caixa da Prefeitura hoje e como garantir a operação de novos serviços?
Esse valor do empréstimo, frente ao orçamento de R$ 350 milhões projetado para 2017 é muito pouco. É uma parcela pequena do orçamento anual do município. Se pensar que este valor de investimentos está diluída em alguns anos, o valor passa a ser menor ainda. Confesso que se fosse prefeito, faria a entrega destes serviços, como o João (Cury) fez. Agora o próximo prefeito terá que administrar o orçamento para cumprir o pagamento deste empréstimo e continuar a ampliar os serviços públicos. Não foi só isso, temos a Estação Ferroviária, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na região norte; o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e o Centro de Reabilitação Lucy Montoro. São serviços que foram conquistados por este governo e que visam melhorar o atendimento à população. Vamos ter que organizar o orçamento, cumprir os compromissos e operacionalizar os serviços.

Por falar em governo João Cury, tem-se falado na transição. Como tem sido desenvolvido este trabalho?
Tivemos três reuniões (até o dia da entrevista, 17 de outubro) informais. De fato, ainda tenho compromisso com a Sabesp. Não é tão simples no momento em que ainda tenho que prestar serviço com a empresa que trabalho. A transição se dá no conhecimento melhor do orçamento e para a discussão de alguns nomes que irão compor o novo governo. Devemos aproveitar uma parte da atual equipe. É importante reconhecer que os avanços que Botucatu teve se deve também a esta equipe. E devo trazer alguns nomes de minha confiança, pessoas novas que poderão imprimir um novo ritmo aos serviços públicos. A transição está acontecendo de maneira natural, muito inteligente, pensando em manter os serviços e primando pela continuidade para que, no dia 1º de janeiro, estejamos acelerando com o novo governo.

Alguns nomes são especulados para o secretariado. Seu vice, André Peres já foi confirmado como secretário de Obras. Como será a escolha desses nomes? Há outros nomes confirmados, ou nomes que deverão permanecer? Em cada área, de que forma os perfis estão sendo avaliados? Todos serão pessoas ligadas aos partidos de sua coligação ou haverá também nomeações técnicas?
O André tenho mais facilidade em anunciar como secretário, porque é o vice. E pensando na customização da mão de obra e recursos financeiros da prefeitura pensei em sua indicação para a Secretaria de Obras. Foi um secretário exitoso e reconhecidamente um dos melhores secretários de obras que Botucatu teve. Tem outros nomes definidos e outros a se definir, os quais já são sondados. Mas prefiro aguardar o momento oportuno e anunciar a equipe de forma igual para toda a imprensa.

Dia 19 de dezembro ocorre sua diplomação como prefeito. Até lá toda Botucatu já tem o conhecimento da equipe de governo?
Acredito que sim. Vou me empenhar para que isso aconteça. Nem sempre é uma decisão fácil, pois o serviço público concorre com o privado. Alguns nomes que estão no serviço privado que queria trazer de empresas privadas para a Prefeitura, mas que não é possível pelas diferenças salariais e compromissos. Quero trabalhar muito para que possamos anunciar até o dia da diplomação o novo governo.

Sua base de apoio para esta eleição teve 18 partidos, além do próprio PSDB. Durante a campanha seu discurso também foi pautado pela austeridade e redução dos cargos comissionados. É possível trabalhar com esta base de apoio tendo em vista este anseio seu, em controlar os gastos públicos?
Uma das coisas que ficou claro e decidido, quando aceitei ser candidato a prefeito, é que teria autonomia para montar minha equipe. E meu compromisso é com a população de Botucatu. Tenho escutado as bases de apoio, assim como recebi indicação de nomes. É mais do que natural isso, mas a decisão de secretariado é minha. O compromisso tanto meu quanto dos novos secretários é com a população.

Antes de ser indicado como pré-candidato a prefeito, seu nome era então desconhecido no cenário político. O próprio PSDB apresentava nomes em potencial, como os vereadores Izaías Colino e Curumim, além do ex-secretário de administração Caco Colenci (que foi vice de Mário Ielo). Como lidar com essa disputa interna do partido durante seu mandato?
A unidade vai se dar naturalmente, com exemplos de gestão, de condução da máquina pública, indicadores de serviços públicos e lealdade. Durante 20 anos na Sabesp, sempre esperei a minha vez e trabalhei muito para ser reconhecido. Acho que nada acrescenta mais que exemplos. Quero deixar isso nessa passagem na vida pública. Deixar bons exemplos e entrega à população. O partido sai unido destas eleições. Quando se definiu o nome do candidato, que nesse caso foi o meu, já viramos a página e começamos a trabalhar pela construção de uma proposta que pudesse nos levar à Prefeitura. Agora que as eleições acabaram, temos que unir as forças políticas de Botucatu, independente dos caminhos que tomaram para que possamos governar a cidade de maneira justa. Trabalhar para que tenhamos um governo justo.

A base de apoio ao Executivo na Câmara terá 9 dos 11 vereadores. Isso configura uma situação bastante confortável, já que, em tese, todos os projetos e pretensões do Executivo devem ser aprovadas com facilidade. A atual situação da base aliada pode suprimir o debate e consequentemente enfraquecer a qualidade do controle sobre o Executivo exercido pela Câmara?
Acho que não só os nove, mas os onze- estou incluindo a Rose (Ielo) e o (Carlos) Trigo- e todos eles são pessoas que têm autonomia. Foram eleitas pelo povo e todos têm compromisso com o povo. Não compromete (o debate) em nada. Quero trabalhar com os onze entendendo que todos tenham autonomia e que busquem o melhor para a população. Fico feliz com o nome dos onze, pois são pessoas que representam a classe política e a população de Botucatu.

Mesmo a oposição sendo minoritária na Câmara- com Rose Ielo e Carlos Trigo, ambos do PDT, partido do ex-prefeito Mário Ielo-, de que forma trabalhará com estes nomes?
Prefiro não ver como uma oposição. Acho que os onze são pessoas que procurarão o melhor para Botucatu. Prefiro acreditar que não tenhamos oposição pela oposição, por ser de outro grupo político ou algum tipo de revanchismo. A eleição acabou e agora temos que governar pensando em Botucatu. Estou feliz com o nome dos eleitos para a Câmara Municipal. São pessoas que já demonstraram preocupação com a população, com serviços públicos de qualidade. Quero acreditar que os onze estarão trabalhando não pelo Executivo ou uma base aliada, mas sim pela população.

Atualmente, dois processos pedem a cassação de sua candidatura por suposto abuso de poder econômico e político. Recentemente o juiz eleitoral determinou a inclusão do seu vice, André Peres à ação. De que forma tem acompanhado estes casos?
Estou bastante tranquilo. Por exemplo: um dos pedidos das representações, eu nem candidato era. Fui visitar a Pinacoteca como engenheiro, durante minhas férias. É uma obra que foi construída pelo meu bisavô, Adolpho Pardini, que era o antigo Fórum. Fui convidado para visitar . Não vejo nenhum abuso nisso. Acredito muito na Justiça desse país, principalmente na Justiça Eleitoral. Estou com a consciência tranquila e a verdade é que estou trabalhando aqui na Sabesp. Não tenho muito tempo para pensar nisso. Há uma área jurídica que está acompanhando todo o trâmite. Trabalhei muito nessa campanha. Às vezes o resultado das urnas, com uma vitória maiúscula como essa, possa ter trazido um certo desconforto a algumas pessoas. Mas sei o quanto trabalhei, o quanto conversei com as pessoas e o quanto andei e discuti nossa cidade pelas ruas de Botucatu. Aguardarei a Justiça com muito otimismo já que não tem nada que impeça assumirmos os postos de prefeito e vice a partir de janeiro.

Nem ao menos tem tirado um pouco do teu humor, atrapalhado o sono?
(Risos) Posso lhe garantir, de verdade, que não. Estou bastante tranquilo com relação a isso. Não tira o meu humor. Acho que é um direito de toda pessoa, no caso a coligação do Reinaldo, que se sentiu agredida de alguma maneira. Mas vamos responder a todo o processo de maneira tranquila.

Sua referência de gestão é a administração do prefeito João Cury (2009-2016). Inclusive, disse que seu governo dará continuidade às políticas iniciadas pelo atual chefe do Executivo. No entanto, uma análise se faz necessária e, onde o atual governo errou? Quais pontos teu governo pretende mudar?
Passei a campanha inteira reconhecendo e até defendendo esse governo do João. Foi um dos governos mais exitosos, se não, o mais exitoso. Fazia essa defesa porque acreditava e não como estratégia política. Quem me conhece, sabe que se não acreditasse, não o defenderia. Tivemos um governo que entregou muitos serviços públicos para Botucatu e que transformou a Cidade e a desenvolveu. Trouxe investimentos e empresas. Enfim, um governo que buscou ser justo. Acredito que o próximo prefeito tem que pensar em melhorar a gestão e alguns serviços públicos. É isso o que a população espera, que dê continuidade a este governo que foi exitoso, mas que melhore os indicadores dos serviços públicos. Humildemente, trabalharei todos os dias para que meu governo seja reconhecido pela população.

Aos botucatuense, o que diria que eles podem esperar da Botucatu, em 2021, após sua gestão?
São sonhos. Sonhos servem para serem sonhados. Alguns conseguirei realizar. Se você me apresentar esta mesma pergunta no dia 31 de dezembro, daqui a quatro anos, posso me desapontar com alguns destes objetivos e agradecer a Deus por outros que conseguimos alcançar. Penso em uma cidade com início de obras que proponham melhor fluidez do trânsito e mobilidade urbana, que é o caso do Anel Viário, que tanto falei durante a campanha. Não conseguirei concluí-la em quatro anos pois é uma obra grande, mas será possível definir o projeto executivo, licenciá-la, pois é uma obra que demanda várias licenças. Uma cidade que possa, reconhecidamente, ter um serviço público de saúde melhor e eficiente. Não creio que devamos entregar outros equipamentos de saúde, a não ser o posto de saúde na região do Caimã, em Rubião Júnior, no Maria Luísa, e um na região Norte, entre o Jardim Itamaraty e o Jardim Ipê. Precisamos crescer no Programa Saúde da Família e ter serviços que sejam reconhecidos pela população. Trabalharemos todos os dias para que isso aconteça. Ainda almejo um município que tenha seu déficit de vagas em creches, educação infantil e educação fundamental, zerado. Espero uma cidade mais alegre, mais justa e harmônica em que as pessoas possam estar seguras e contempladas com serviços e infra-estrutura. Tenho o sonho, de pelo menos entregar, como engenheiro, o projeto licenciado e, quem sabe, iniciar as obras da represa na região do Véu da Noiva, que julgo, como técnico, ser vital para termos mais 30 ou 40 anos de abastecimento hídrico.

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