Eleição para prefeito de Itatinga tem seus primeiros candidatos

A eleição em Itatinga está marcada para 2 de julho, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral 

por Flávio Fogueral

Prestes a definir sua situação política, Itatinga tem os primeiros candidatos para nova eleição majoritária. O primeiro registro de candidatura ocorreu nesta sexta-feira, 26, com Aparecido Borba, o Jeremias; e César da Rocha, concorrendo aos cargos de prefeito e de vice-prefeito. Ambos são do Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Aparecido Borba já foi vereador no município durante três legislaturas: de 1996/2000, de 2005 a 2009 e de 2013 a 2016. Já César da Rocha ainda não exerceu um cargo eletivo. Itatinga deverá ter mais três chapas disputando o pleito, inclusive com o prefeito interino e atual presidente da Câmara de Vereadores, José Geraldo Celestino de Oliveira, do PSDB.

A eleição em Itatinga está marcada para 2 de julho, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ocorrida em maio. O imbróglio político no município se arrastava desde outubro de 2016 quando o então candidato Ailton Faria, do PSDB, mesmo sendo o mais votado na eleição municipal, não foi declarado vencedor. Ele teve o registro de sua candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral, após ser condenado pela Lei da Ficha Limpa, quando ocupou o cargo de prefeito. Ele teve rejeição quanto às das contas referentes aos exercícios de 2011 e 2012.

Entenda o caso

A situação política do município estava indefinida desde outubro do ano passado quando o então candidato Ailton Fernandes Faria (PSDB) teve o registro de candidatura impugnado pelo TRE-SP. Ele foi condenado pela Lei da Ficha Limpa devido a rejeição, por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) de São Paulo, das contas referentes aos exercícios de 2011 e 2012 quando era prefeito de Itatinga. A decisão do TCE foi ratificada pela Câmara Municipal, nas duas ocasiões.

Mesmo com a candidatura em suspenso, Faria decidiu concorrer ao cargo de prefeito. Obteve 4.583 votos contra 3.264 do atual prefeito Paulo Apolo (PV), na votação de 2 de outubro. No sistema de apuração eletrônica do Tribunal Superior Eleitoral, Apolo é identificado como  eleito, mas não assumirá já que, mudanças previstas na mini reforma política de 2013 estabelece que em caso de indeferimento de candidatura, deverá ser realizado um novo pleito. Desse modo, o segundo colocado na eleição não pode ser proclamado como o vencedor.

Sem um prefeito eleito, quem responde administrativamente pelo município é o presidente da Câmara local, José Geraldo Celestino de Oliveira.