Governo do Estado autoriza reajuste e pedágio de Botucatu vai a R$ 5,10
Aumento na Rodovia Marechal Rondon, em Botucatu, será de R$ 0,20
por Flávio Fogueral
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) autorizou esta semana o reajuste anual das tarifas de pedágio no Estado. A partir deste sábado, 1º de julho, os valores nas rodovias paulistas estarão de 1,57% a 3,59% mais caros dependendo da concessionária e do trecho. O aumento pode chegar a R$ 0,20 em alguns casos.
É o que ocorrerá em Botucatu. A Rodovia Marechal Rondon (SP-300), registrou durante todo o ano de 2016 valor de tarifa em R$ 4,90. Com o reajuste, os motoristas com veículos de passeio (carros) pagarão R$ 5,10 nos dois sentidos da pista. Motocicletas também sofrem cobrança, passando dos atuais R$ 2,45 para R$ 2,55.
A Rodovia Marechal Rondon é administrada na região pela Concessionária Rodovias do Tietê. Em outras praças que circundam Botucatu por esta via, o reajuste também impactará as praças de Anhembi, que passará de R$ 7 para R$ 7,30- motos pagarão R$ 3,35. Em Conchas, o valor será de R$ 6,50 (motos- R$ 3,25). Já a praça existente em Areiópolis, o preço passará dos atuais R$ 5,50 para R$ 5,70 (motos- R$ 2,85). Por fim, Agudos sairá dos atuais R$ 5,40 para R$ 5,80 (motos-R$ 2,80).
A viagem de um motorista que fará o trajeto de Botucatu a Bauru, percorrerá média de 100 quilômetros e desembolsará R$ 33,20. No ano passado, uma simples viagem neste trecho custava R$ 31,50 de tarifa.
Já a Rodovia Castello Branco (SP-280) terá reajustes. Administrada pela CCR-SP Vias, o trecho de pedágio existente em Itatinga terá pedágio cobrado em R$ 12,50 nos dois sentidos para veículos de passeio- antes era de R$ 12,30. A Rodovia João Mellão (SP-255), em Avaré, será cobrada tarifa de R$ 6,50. Anteriormente, o preço neste trecho era de R$ 6,20. Não há cobrança de tarifa para motocicletas nestas rodovias.
Desde 1998, início do Programa de Concessões em São Paulo, o reajuste é aplicado todo dia 1º de julho, data estipulada nos contratos das atuais 20 concessionárias de rodovias paulistas. Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o critério de reajuste seguiu dois índices de inflação; o IGP-M que acumulado nos últimos doze meses deu o parâmetro de 1,57% do aumento para doze concessionárias. Nas demais, oito empresas terceirizadas, o índice contratual é o IPC-A, que registrou 3,59% no período. Com isso, na maioria das praças (66%) foi adotado o menor índice (IGP-M).
Todas as tarifas de pedágio do Estado podem ser conferidas clicando aqui.
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