Botucatuense disputará Mundial de kung fu na China
Entre suas conquistas mais recentes está uma medalha de bronze na categoria Shaolin no Campeonato Sul Americano na Argentina, de 2016
da Assessoria
Competindo profissionalmente desde 2012, este ano o botucatuense Fabrício Osaku, de 36 anos, foi mais longe: irá representar a cidade – e o Brasil – no 7º Campeonato Mundial de Kung Fu. O evento, que irá ocorrer entre os dias 7 e 11 de novembro, na cidade de Emei-Shan, na China, é o mais importante do mundo para a categoria.
Ainda que colecione medalhas em competições regionais, nacionais e latino-americanas, esta é a primeira vez que irá participar do mundial. “O sentimento de poder representar o país e conhecer onde nasceu o kung fu é o que mais me anima. Vejo a chance de ganhar experiência, trazer novos conhecimentos e, no futuro, levar mais atletas da cidade para o mundial”, fala o professor.
Entre suas conquistas mais recentes está uma medalha de bronze na categoria Shaolin no Campeonato Sul Americano na Argentina, de 2016. Além disso, é Bicampeão Brasileiro de Kung fu (2013-2014) e Tricampeão Paulista de Kung fu (2013, 2014 e 2017). Só nestes dois campeonatos, já soma 12 medalhas, entre ouro, prata e bronze, sem contar outros resultados positivos em seletivas e campeonatos menores.
Patrocínio para o atleta
Relativamente pouco difundido no Brasil, o Kung fu é uma arte marcial milenar que passou a se difundir no Ocidente a partir da década de 60, por meio do cinema e “filmes de luta”. Ao longo dos anos, ganhou diversas variações, como o Shaolin. Ainda que seja um esporte diversificado e com um número crescente de praticantes, não é raro atletas da modalidade usarem recursos próprios para poder competir.
“O patrocínio do atleta é necessário, pois o esporte não recebe nenhum incentivo financeiro por parte do governo. Além disso, temos que arcar com todas as despesas de voo, hospedagem, uniformes e treinamento”, afirma Fabrício. Ele estima o valor total para a participação no Mundial em R$ 10 mil.
Para arrecadar o montante necessário, Fabrício está realizando várias campanhas, tais como rifas, eventos e vaquinhas. Se quiser colaborar, o link da vaquinha on-line para levar o professor ao mundial segue abaixo. É possível doar qualquer valor.