Vivo encerra atividades de loja para atendimento na João Passos

Procurada, a Vivo não informou os critérios para o encerramento das atividades da loja na Rua João Passos

por Flávio Fogueral

Há algumas semanas, sem muito alarde, a Vivo encerrou as atividades de sua loja física para atendimento aos clientes localizada na Rua João Passos. O local funcionou durante anos para a comercialização de planos, além de atendimentos diversos ainda na época em que era uma empresa estatal, a Telesp.

Quem se dirige à antiga loja encontra, além do letreiro da marca apagado e sem manutenção, um papel afixado na porta com os dizeres “Encerramos as atividades- Dúvidas, faturas e problemas técnicos, ligue 10315”. Não há detalhes sobre outros pontos existentes para atendimento no Município.

Procurada, a Vivo não informou os critérios para o encerramento das atividades da loja na Rua João Passos, nem sobre a dispensa de funcionários. Em nota a operadora de telefonia ressalta que a medida integra “movimento para oferecer aos clientes novas formas para se relacionar com a marca”. Fisicamente, existem três lojas representantes da marca em Botucatu: Shopping Botucatu, na Avenida Dom Lúcio nº 267 e na Rua Amando de Barros nº 959.

Também reforçou, na nota, a opção por canais interativos e sem a necessidade de deslocamento para a loja física. Reforça que tais canais de atendimento disponibiliza maior autonomia ao cliente para a tomada de decisão frente a serviços oferecidos pela operadora. Realça que seus canais interativos têm mais de 40 milhões de atendimentos mensais.

“Um exemplo é o aplicativo Meu Vivo, que permite aos clientes consultar suas faturas mensais e também acompanhar o uso da Internet. A empresa também possui a assistente virtual Vivi, que está presente em diferentes canais da Vivo – Portal da Vivo, app Meu Vivo, Facebook Messenger –  auxiliando os clientes de uma forma ágil e digital”, reforça a nota emitida.

Vereador questiona fechamento do posto

O fechamento da loja física na Rua João Passos, no entanto, motivou questionamento por parte da Câmara Municipal. Requerimento apresentado no final de novembro pelo vereador Laudo (PSC), questiona o encerramento das atividades pela gama de serviços oferecidos tanto em telefonia fixa, celular e internet.

“Informações obtidas junto aos próprios funcionários esse posto atendia cerca de 80 pessoas por dia, que lá se dirigiam com variados tipos de demanda como solicitação para emissão de segunda via da conta telefônica, habilitação ou cancelamento de contas, entre outros. A decisão afeta diretamente aqueles que necessitam de uma unidade física para resolver seus problemas com telefonia”, justifica Laudo.

O requerimento foi assinado por todos os onze vereadores e encaminhado ao gerente institucional da Vivo no interior de São Paulo, Luiz Eduardo Daruiz Corrêa. A resposta ainda não foi enviada à Casa.