Melhores filmes há 25 anos

Se puder, mergulhe nesse mundo, pois nos ajuda a conhecer bem melhor a complexa, curiosa e confusa realidade em que vivemos

por Oscar D’Ambrosio*

Quais foram os filmes que nos encantavam e faziam pensar há 25 anos, em 1994? Seguramente há muitos e cada um terá o seu preferido. Uma breve reflexão sobre cinco deles nos ajuda a entender por que a chamada sétima arte é tão fascinante e repleta de significados, nos ajudando a ter um cotidiano melhor.

Um deles é “Um Sonho de Liberdade”. O diretor Frank Darabont fascina com a história da improvável amizade entre dois prisioneiros, um branco e um negro, interpretados magistralmente por Tim Robbins e Morgan Freeman. E, falando em relações humanas, como esquecer, em “Pulp Fiction: Tempo de Violência”, de Quentin Tarantino, a dança de John Travolta e Uma Thurman?

E, se estamos falando de grandes atuações, Tom Hanks, em “Forrest Gump: O Contador de Histórias”, de Robert Zemeckis, é ímpar. Sua interpretação de um rapaz que, fiel ao amor da infância, passa por momentos cruciais da história americana sem ter consciência disso, é soberba.

Outro clássico daquele ano foi “O Rei Leão”, de Roger Allers e Rob Minkoff. Essa fábula, em forma de desenho animado, inspirada em Shakespeare, que 25 anos depois ganha versão em live action, tem ingredientes trágicos na história do sofrimento de um filho que se julga responsável pela morte do pai, parte para o exílio e, após passar por provas de iniciação, retoma o poder.

Para terminar esta breve lista, um filme assustadoramente atual: “Assassinos por Natureza”, de Oliver Stone. Woody Harrelson e Juliette Lewis protagonizam um road movie em que, como jovens problemáticos eu são, matam aleatoriamente, perseguidos por um repórter (Robert Downey, Jr.), que deseja ampliar a repercussão da história, e por um policial (Tommy Lee Jones), que busca interromper a jornada.

Se puder, mergulhe nesse mundo, pois nos ajuda a conhecer bem melhor a complexa, curiosa e confusa realidade em que vivemos. Os caminhos apontados não são veredas de salvação, mas trazem um melhor discernimento para o enriquecimento de nossa existência cotidiana. Vale a pena conferir e pensar!

Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e pós-doutorando e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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