Medicina da Unesp discute reorganização de departamentos

A Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/Unesp) promoveu um debate sobre o processo de redepartamentalização da Instituição. O evento foi realizado no dia 3 de outubro na Casa da Arte da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), câmpus de Rubião Jr, e contou com representantes da Comissão de Redepartamentalização da Unesp, Associação dos Docentes (Adunesp), Unicamp e comunidade acadêmica da FMB e de outras unidades da UNESP (servidores técnico-administrativos, docentes e alunos).

A Diretora da FMB, professora Maria Cristina Pereira Lima (Kika), presidiu os trabalhos, que contou com a participação de integrantes da FMB, da Adunesp, da comunidade universitária local e convidados. A dirigente fez um breve retrospecto sobre o processo de redepartamentalização na FMB.

O encontro permitiu que ideias fossem expostas e dúvidas esclarecidas. O professor Wagner Vilegas, presidente da Comissão de Redepartamentalização da Unesp, fez uma apresentação sobre o tema e elucidou pontos importantes da reestruturação. O professor titular Luiz Carlos Zeferino, diretor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, também participou do encontro e contribuiu com informações sobre o processo de redepartamentalização de sua Universidade.

Participaram dos debates:

. Professora Maria Cristina Pereira Lima (Kika), diretora da FMB
. Professor titular Wagner Vilegas, presidente da Comissão de Redepartamentalização da Unesp. Professora Maria Encarnação Beltrão Sposito, representante da Comissão de Redepartamentalização da Unesp
. Professor Marcos Minicucci, presidente da Comissão de Redepartamentalização da FMB
. Professor Luiz Carlos Zeferino, diretor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp
. Professor Antonio Luis de Andrade (Tato), representante da Adunesp
. Cláudia Suzana Thomazini Camargo, representante dos servidores técnico-administrativos
. Isabel Cuba Gaspar, representante discente

Histórico

Desde o início da atual gestão, com vistas ao necessário e constante aperfeiçoamento de suas atividades, a comunidade da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) vem sendo convidada a refletir sobre um conjunto de desafios e de propostas de mudanças em nível administrativo e acadêmico. Nesse processo, observou-se que, entre os desafios acadêmicos, estava o de superar sua estrutura departamental fragmentada e assimétrica.

Fragmentada, porque seus 193 departamentos têm, em média, menos de 14 docentes cada um; assimétrica, pois há os que têm cinco docentes e os que têm mais de 30, além de haver diferenças substanciais na composição departamental entre grandes áreas de conhecimento e entre unidades universitárias.

Cientes da necessidade de enfrentar esse desafio, apresentado como tal em agosto de 2018, vem se desenvolvendo um diálogo com a universidade sobre como deveria ocorrer a reestruturação departamental, ou simplesmente “redepartamentalização”, como vem sendo chamada essa dinâmica.

Para isso, foi realizado um estudo com dados relativos às principais ações de seus cerca de 3.000 docentes. Os princípios, os parâmetros e os critérios para realizar esse estudo foram aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária (Cepe), responsável pela política acadêmico-científica da Unesp, em sua sessão de outubro de 2018, como um ponto de partida para a definição dos dados a serem considerados e dos aspectos a serem priorizados.

Informações sobre o trabalho dos docentes foram agrupadas segundo três principais frentes de trabalho: cursos de graduação em que atuam; cursos de pós-graduação nos quais estão credenciados como docentes e orientadores; subáreas de conhecimentos, tal como identificadas em seus Currículos Lattes, indicando seus campos de pesquisa e de extensão universitária.