Famílias em situação de risco recebem 50 casas populares no Porto Said
O Conjunto Habitacional Botucatu I recebeu investimentos de R﹩ 3,7 milhões
Do Governo de SP
A Secretaria do Estado da Habitação, por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), entregou na segunda-feira, 30 de março, 50 casas, em Botucatu. O diretor de Atendimento Habitacional da CDHU, Marcelo Hercolin, esteve no novo conjunto habitacional, durante todo o dia, para orientar os futuros moradores e esclarecer dúvidas. 

Seguindo orientações do Centro de Contingência do coronavírus, do Governo do Estado, a assinatura dos contratos e a entrega das chaves foram realizadas sem qualquer tipo de evento e aconteceram de maneira administrativa. Os técnicos adotaram todas as medidas sanitárias para evitar filas, concentração de pessoas e possíveis contaminações pela Covid-19.
A entrega dos iniciou às 10 horas. Os mutuários foram orientados a comparecer ao próprio conjunto, com apenas um acompanhante e foram levados às suas futuras casas de maneira escalonada, ao longo do dia, de acordo com a quadra e o lote em horários pré-definidos. “Com essa medida, seguimos a orientação do Centro de Contingência do coronavírus do Governo do Estado, no sentido de evitar aglomerações de pessoas”, explica o secretário da Habitação, Flavio Amary.
As famílias que receberam as chaves dos imóveis vivem em de áreas de risco na comunidade de Porto Said, em uma vila de pescadores, a cerca de 28 quilômetros do centro de Botucatu. Todas elas têm renda de até três salários mínimos.
O Conjunto Habitacional Botucatu I recebeu investimentos de R﹩ 3,7 milhões. As casas, com 47,8 m² área privada, têm dois dormitórios, sala, banheiro e cozinha, são equipadas com sistema fotovoltaico de geração de energia e já vêm com piso cerâmico e azulejo na cozinha e no banheiro.
O financiamento dos imóveis já segue as novas diretrizes da Política Habitacional do Estado de SP, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Assim, as famílias pagarão praticamente o mesmo valor ao longo dos trinta anos de contrato, que sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA, o índice oficial do IBGE.
O valor das parcelas é calculado levando-se em conta a renda das famílias, que podem comprometer, no máximo, 20% dos rendimentos mensais com as prestações. Nessa entrega, todas as famílias se enquadram nessas condições. O valor mínimo das prestações é de R﹩ 209,00.