Tiago Tadeu Faria integrava a quadrilha há quatro anos
Da Redação
A prisão de Tiago Tadeu Faria, acusado de ser o líder da quadrilha que promoveu o roubo à agência do Banco do Brasil, em 29 de julho, ocorreu pela análise do DNA encontrado em um pote de iogurte deixado em um dos veículos usados no crime. O homem foi preso na sexta-feira, 11 de setembro, durante operação na capital.
Informação consta em reportagem da BandNews, citando as investigações efetuadas pela Polícia Civil. Segundo consta, a embalagem foi determinante para a identificação de Faria, também conhecido como Tiago Gianechini, era empresário durante o dia, mas em períodos determinados chefiava a quadrilha que cometeu crimes ainda em Ourinhos, Iacanga, Bauru e outras cidades do interior paulista.
Segundo a polícia, Faria integrava a quadrilha há quatro anos. Ele planejava a ação, mapeava os alvos e escolhia o lugar onde os envolvidos iriam se esconder. Nos dias dos ataques, ele ainda manipulava os explosivos.
O assalto em Botucatu foi caracterizado pela violência e confronto com a Polícia Militar, sendo que um veículo em chamas acabou por ser colocado em frente ao 12º batalhão. Além das explosões, a quadrilha efetuou confronto direto nas ruas Amando de Barros e Rangel Pestana, onde dois veículos foram abandonados. Houve ainda tiroteio nas avenidas Vital Brasil e adjacências. Um homem foi morto na manhã de 30 de julho, acusado de integrar a quadrilha. Outras pessoas foram presas nos dias seguintes, acusadas de integrar a quadrilha ou colaborar diretamente.
Invadiu o carnaval
Em 2012, Tiago Gianechini ficou famoso ao invadir o espaço reservado a apuração das escolas de samba do Grupo Especial do carnaval paulistano e rasgar parte das notas dos jurados. Ele chegou a ser preso, mas logo foi libertado.