Botucatu avança em ranking que mede o acesso a abastecimento de água e saneamento básico
O ranking, divulgado esta semana, avaliou 1.670 cidades de todas as regiões do país
Da Redação
Botucatu figura entre as 100 cidades brasileiras que avançaram no ranking da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e estão próximas da universalização do abastecimento de água potável e de saneamento básico. Isso significa que quase a totalidade da população tem acesso a estes serviços essenciais.
Botucatu obteve nota 498,06, onde possui 100% de abastecimento de água, 98,06% em coleta de esgoto, 100% de tratamento no esgoto coletado, 100% de coleta de resíduos sólidos e 100% na destinação adequada de resíduos sólidos.
O ranking, divulgado esta semana, avaliou 1.670 cidades de todas as regiões do país, entre as mais de 5.600. Divulgado anualmente, o Ranking Abes da Universalização do Saneamento apresenta o percentual da população das cidades brasileiras com acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto e coleta e destinação adequada de resíduos sólidos. Considerando a pontuação em cada item, o estudo identifica o quão próximo cada município está da universalização do saneamento. Para todas as bases foi considerado 2019 como ano de referência, período dos dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
Entre os 119 municípios brasileiros rumo à universalização no levantamento divulgado na terça-feira, 15 de junho, 37 são cidades de grande porte, ou seja, com mais de 100 mil habitantes. O estudo da Abes mostra que 11 dos municípios paulistas estão nessa faixa populacional: Hortolândia, Assis, Paulínia, Santos, Taubaté, Botucatu, Franca, São José dos Campos, Pindamonhangaba, Poá e Tatuí. As outras 30 cidades que estão rumo à universalização são consideradas de pequeno e médio porte, entre elas Boraceia, Borá, Santa Clara D’Oeste, Santa Ernestina, Ouroeste e Lins.
Em Botucatu o serviço é prestado pelo sistema de concessão por uma empresa estatal. Para entrar na categoria “Rumo à Universalização”, o município deve alcançar pontuação total superior a 489 pontos no ranking, com nota máxima de 500. A nota total é alcançada com a soma dos pontos obtidos em cada item: abastecimento, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos e destinação adequada dos resíduos sólidos. Hortolândia, por exemplo, obteve a nota máxima de 500 pontos. Assis e Paulínia alcançaram respectivamente 499,93 e 499,91 pontos e também ficaram no topo da lista.
A edição 2021 do ranking da Abes reúne informações de 30% dos municípios brasileiros, representando cerca de 70% da população do país. O estudo completo pode ser consultado no site da Abes. O ranking ainda faz a correlação entre as variáveis saúde e saneamento, abordadas por meio das DRSAI – Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado, definidas em pesquisa financiada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa). São consideradas as doenças de transmissão feco-oral (diarreias, febres entéricas, hepatite A) e sobre elas é calculada a taxa de internações média por 100 mil habitantes.

