Dupla é presa por estelionato em Botucatu; acusados aplicavam o golpe do cartão

Homens cometiam os crimes há pelo menos dez dias

Da Redação 

Dois homens foram presos pela Polícia Militar na noite de quinta-feira, 4 de novembro, pelo crime de estelionato em Botucatu, aplicando o golpe do cartão clonado.

A prisão ocorreu por volta das 19h50 na Rua Clóvis Bevilaqua, na Vila Maria, durante patrulhamento policial. Em determinado momento um Fiat Siena passava pela rua e o motorista não obedeceu de imediato a ordem de parada, o que ocorreu alguns metros adiante.

Durante a abordagem, R. N. de O. e F. G. de A. alegaram ser de São Paulo, mas estavam em Botucatu há dez dias. No entanto, ficaram hospedados em uma pousada em Avaré. Na vistoria veicular, seis máquinas de cartão de crédito foram encontradas na parte interna do carro.

Os suspeitos salientaram que prestavam serviço de vendas para uma empresa de segurança e rastreamento de automóveis e que as máquinas eram equipamentos de trabalho. Os dois foram separados e novamente indagados pelos policiais. Após apresentarem versões diferentes e que não correspondiam, confessaram que estavam na Cidade para aplicar golpes.

Juntamente com um dos ocupantes do veículo foi localizado um smartphone Motorola que após ser fiscalizado o celular foi constatado que não pertencia a nenhum dos ocupantes e que tratava-se de objeto de furto na banca de jornal da Avenida Dr Vital Brasil.

Em uma busca minuciosa no veículo após a informação de um dos indivíduos foram localizado os cartões das vítimas estariam na parte plástica da coluna da porta direita onde corre o cinto de segurança.

No plantão policial foi feito contato com a Polícia de Avaré para que pudessem deslocar até a pousada no qual os indivíduos estavam alojados. Neste local foram localizados, além de um aparelho celular da marca Samsung a quantia de R$ 2.680,00 em notas de 20 reais, totalizando em 134 cédulas, além de comprovantes de pagamento e depósitos, bem como diversas anotações da contabilidade a respeito dos golpes praticados.

Segundo narrado pelos acusados, a dinâmica consista em contato telefônico com a vítima. Nisso, informam que são funcionários do banco e que o cartão da vítima foi clonado, posteriormente vão até a residência das vítimas e solicitam o cartão e a senha para a clonagem ser sanada.

Com essas informações passam os cartões nas máquina em diversos valores obtendo os valores indevidos e depois dão fim nos cartões.