Como administrar as despesas com o décimo terceiro salário

Melhor utilização do 13º salário pode variar de acordo com o momento que a pessoa está vivendo

Da Redação

Uma das principais preocupações com a chegada do final de ano é o planejamento financeiro. É nessa época que o décimo terceiro salário pode ajudar nos gastos comuns de dezembro e também do início do próximo ano como a compra do material escolar e o pagamento dos impostos obrigatórios. Porém, para não comprometer a renda familiar ou pessoal, é preciso organizar e mapear as despesas e os tributos com antecedência, além de definir as prioridades.

Renan Marcolin Nicolau, especialista da área de gestão e negócios, a melhor utilização do 13º salário pode variar de acordo com o momento que a pessoa está vivendo, porém, algumas possibilidades devem ser observadas. “Destine uma parte do recurso para presentear, mas use-o prioritariamente para saldar dívidas, se houver, ou conseguir descontos com pagamentos à vista.

Criar uma reserva para gastos extras também é indicado, já que, muitas vezes, a situação ao longo do ano pode ficar difícil. Segundo o especialista, esse é um hábito que se adquire com o tempo, porém, é preciso iniciá-lo o quanto antes. “A reserva financeira é o primeiro passo para quem deseja se planejar economicamente. Não existe um valor padrão determinante, entretanto, ela pode ser a somatória de 4 a 12 meses do custo de vida, ou seja, se precisamos de R$ 2.000 para custear os gastos mensais, deve-se ter no mínimo uma reserva de R$ 8.000”. Renan acrescenta ainda que o importante é começar a poupar e fazer disso uma obrigação. “Pense nisso como uma conta fixa, que deve ser paga todos os meses. A diferença é que estará pagando para você mesmo”.

Com relação aos impostos típicos desse período, como IPVA e IPTU, se for possível pague à vista, ou opte pelo parcelamento como uma maneira de garantir que os pagamentos estejam em dia, pois nesses casos a multa por atraso pode chegar a 20% do total devido. “É melhor parcelar do que ficar com saldo devedor e sofrer com juros altos”.

Para o especialista, empréstimos só devem ser considerados em última instância, mas se eles existirem, o 13º salário deve ser utilizado para quitá-los ou amortizar dívidas com taxas de juros muito altas, que podem acabar pesando no orçamento. “Outra dica é ficar atento aos feirões de negociação ou aproveitar o open bankingque possibilita consultar e transferir empréstimos para outras instituições financeiras com taxas menores”, conclui.

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