Botucatu deve estruturar Unidades de Saúde para atendimento de casos de síndromes gripais

Há 3 moradores internados e 144 moradores em quarentena domiciliar obrigatória

Da Redação

Após a confirmação da presença da variante ômicron da Covid-19 em Botucatu, no dia 31 de dezembro, bem como o aumento substancial de casos da doença, a Secretaria Municipal de Saúde ampliará a estrutura para atendimento do público em caso de sintomas e suspeitas tanto do novo coronavírus quanto de casos de influenza.

Informação foi passada pelo prefeito Mário Pardini (PSDB) em entrevistas às rádios locais na manhã desta quinta-feira, 6 de janeiro. Segundo ele, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) serão transformadas em postos avançados específicos para síndrome gripal, com oferecimento de testagens. No entanto, a definição da nova estrutura de atendimento dependerá de uma reunião a ser feita entre os gestores de saúde pública do município.

Objetivo é desafogar as emergências, Pronto Socorros e hospitais. Hoje, as UBS fazem triagem inicial e também a aplicação de vacinas contra a Covid-19 para quem apresenta algum atraso no calendário. A atual estrutura de assistência específica à enfermidade concentra 32 e 20 leitos em terapia intensiva (UTI) na rede pública e privada, respectivamente.

Mesmo tendo efeitos mais leves em pacientes, a rapidez com que a ômicron tem se difundido traduziu-se nos números de ocupações. Após 17 dias, Botucatu registrou internações pela enfermidade, sendo que até quarta-feira (5), eram 3 botucatuenses internados em hospitais, sendo um em UTI. Há 144 moradores em quarentena domiciliar obrigatória. Em 24 horas foram confirmados 25 novos caso do novo coronavírus.