Os quatro comandaram o grupo que na madrugada de 30 de julho de 2020, promoveu ataques
Da Redação
Os quatro líderes da quadrilha que promoveu o roubo à agência do Banco do Brasil, a uma joalheria e também ao ataque ao batalhão da Polícia Militar, em julho de 2020, foram condenados pela Justiça a mais de 50 anos de prisão em regime fechado.
Decisão proferida em 8 de fevereiro pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio da 2ª Vara Criminal de Botucatu, condenou os irmãos Carlos Willian Marques de Jesus, Carlos Weligton Marques de Jesus, além de Victor Santos Souza e Tiago Ciro Tadeu Farias, no envolvimento direto no crime. Todos deverão cumprir 53 anos, dois meses e cinco dias em regime fechado. Foram absolvidos dos crimes de ameaça, constrangimento às vítimas
A quadrilha que na madrugada de 30 de julho de 2020, promoveu ataques ao batalhão da PM, lançando disparos e atirar uma caminhonete em chamas contra o edifício. Após, arrombaram e explodiram um dos cofres da agência do Banco do Brasil localizada na Rua Amando de Barros. Da ação, estima-se que levaram em torno de R$ 2 milhões. Em fuga, trocaram tiros com a polícia e explodiram partes das agências do Santander e Bradesco. Também furtaram uma joalheria na Rua Monsenhor Ferrari. Após, fizeram reféns e entraram em confronto por diversas ruas, como a Rangel Pestana, a Avenida Dom Lúcio, Vital Brasil, Rua Curuzu, entre outras.
Dias após a ação, a Polícia iniciou as investigações e, por meio da inteligência, começou a prender alguns integrantes da quadrilha, incluindo seus líderes. Em 11 de setembro de 2020, Tiago Tadeu Farias, conhecido como Gianecchini, foi preso em Lauzane Paulista, na zona norte de São Paulo. Carlos Willian Marques de Jesus foi capturado em outubro de 2020, quando realizava procedimentos cirúrgicos para extração de projéteis alojados em seu corpo, durante confronto com a polícia. Carlos Wellington Marques de Jesus foi detido em 26 de fevereiro de 2021, região da República, no centro da Capital. Os policiais conseguiram deter o procurado quando se preparava para uma sessão de musculação, em uma academia, no Largo do Arouche. Victor Santos Souza foi preso em 13 de maio de 2021, também na capital.
Em abril de 2021, quatro mulheres acusadas de auxiliar a qudrilha foram condenadas a nove anos de prisão em regime fechado. Karine Olivo Bittencourt, 32, formada em Direito; Camila Alves da Silva Miranda, 26, esteticista; Naomi Winnie de Franca, 27, babá; e Kelly Aparecida Monteiro Senhorinho, 24, autônoma, foram consideradas culpadas por auxiliar o bando. As mesmas já cumprem suas penas na Penitenciária Feminina de Votorantim.