Detentos passam por procedimentos cirúrgicos para retirada de drogas e minicelulares do corpo

Equipes médicas retiraram 22 minicelulares, 55 porções de maconha e 30 de cocaína

Da Redação

Três detentos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) II “Dr. Eduardo de Oliveira Vianna” de Bauru precisaram ser submetidos a cirurgias para retirada de drogas e telefones móveis do corpo, que engoliram para levar à unidade prisional na volta da saída temporária. No total, as equipes médicas retiraram 22 minicelulares, 55 porções de maconha e 30 de cocaína em cinco procedimentos cirúrgicos realizados – dois presos foram operados duas vezes cada.

Os flagrantes ocorreram no último dia 19. Porém, após serem descobertos, os reclusos ficaram isolados na enfermaria do estabelecimento penal, para tentar ejetar os objetos ilícitos naturalmente. Nos três casos, os detentos chegaram a expelir parte dos itens ainda no Centro de Progressão: dois expeliram dois minicelulares cada e o outro, seis porções de cocaína.

 No entanto, o escâner corporal ainda acusava a presença de imagem suspeita no organismo e eles foram levados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bela Vista, para a realização de exames. De lá, após avaliação médica, foram transferidos para o Hospital Estadual (HE), onde passaram por procedimentos cirúrgicos.

Dois deles foram submetidos a endoscopia e também cirurgia para a retirada das drogas e eletrônicos do estômago e intestino, respectivamente. De um dos sentenciados, foram extraídos nove minicelulares e oito porções de maconha. Do outro, a equipe médica retirou do corpo dele dez minicelulares e 47 porções de maconha.

O terceiro detento passou por uma endoscopia para a extração de três minicelulares e 30 invólucros contendo cocaína do estômago. Ele já recebeu alta médica e os demais seguem internados no hospital, mas não correm risco de morte.

A direção do presídio instaurou apuração preliminar para averiguar os casos e os reclusos irão retornar para o regime fechado. O material ilícito apreendido foi encaminhado à Polícia Civil.