O primeiro autor foi preso em flagrante por policiais militares no dia do fato
Da Redação. Foto: Thiago Ferraz
Foi preso temporariamente em Avaré na tarde desta segunda-feira, 26 de junho, pela Polícia Civil, um homem de 23 anos acusado de, junto com um comparsa, atear fogo em um casal de moradores de rua que dormia no Terminal Rodoviário da cidade no último final de semana.
Segundo o boletim de ocorrência, a prisão de mais um envolvido no caso foi resultado de diligências efetuadas por uma equipe da Delegacia de Investigações Gerais – DIG, que foi acionada logo após o crime acontecer. O primeiro autor foi preso em flagrante por policiais militares no dia do fato.
Imagens de câmeras de segurança instaladas no local do crime ajudaram na identificação do agressor, que assumiu a participação no delito. De acordo com a Polícia Civil, o investigado será transferido para a Unidade de Transição de Presos de Piraju após a audiência de custódia no fórum.
Segundo informou a DIG, o suspeito é da cidade de Taquarituba, mas brigou com a família e deixou o lar para vir para Avaré, onde está morando nas ruas há no mínimo dois meses. Ele não tem antecedentes criminais e, assim como as vítimas, ia até a rodoviária à noite para dormir.
Um inquérito policial foi instaurado pela DIG para concluir as investigações. Os dois suspeitos deverão ser indiciados pelo crime de tentativa de homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, por emboscada e com emprego de fogo).
SOBRE O CASO – O crime ocorreu na madrugada de domingo, 25/6. Segundo a Polícia Civil, a versão dos autores, em linhas gerais, é a de que estavam todos, eles e o casal, na rodoviária, para dormir, quando houve uma discussão e o companheiro da mulher, de posse de uma faca, os ameaçou de morte.
Dessa forma, contaram que foram obrigados a deixar o local, e por esse motivo planejaram o crime. Foram até um posto de combustíveis, compraram alguns litros de etanol e retornaram ao Terminal Rodoviário. Lá chegando, viram que o homem e a mulher já dormiam e então atearam fogo em ambos.
A Polícia agora vai colher o depoimento de testemunhas e aguarda a liberação médica para também ouvir as vítimas.