Cineclube Paratodos promove mostra com filmes botucatuenses

Evento ocorre em um shopping center da Cidade, com sessões gratuitas ao público

Da Redação

O Cineclube Paratodos realiza nas manhãs deste sábado e domingo, 29 e 30 de julho, nova mostra de filmes e documentários de diretores botucatuenses, produzidos na cidade e nunca exibidos em uma sala de cinema.

Estarão em cartaz os filmes Mão Dupla (Baga Defente, 10 min, Botucatu); Rio Pardo: caminhos e memórias (Pedro Barroca e Olindo Estevam, 34 min, Botucatu); A Nossa Botucatu (Jovano Tortorella e Diego Taboda, 70 min, Botucatu); Boa Vizinhança (Daniel Kojak, 70 min, Botucatu) e  Bar São Francisco de Chada (Jovano Tortorella e Diego Taboda, 70 min, Botucatu).

A mostra ocorre em um shopping center da Cidade, com sessões gratuitas ao público. Os ingressos podem ser retirados na Pinacoteca Fórum das Artes e Teatro Municipal.

Sobre o Cineclube Paratodos

O Cineclube nasceu em 2005, do encontro de jovens da cidade de Botucatu interessados na sétima arte, que se reuniam semanalmente em lugares diferentes da cidade, para assistir e discutir filmes fora do circuito comercial. O nome Paratodos foi escolhido pelo grupo em referência ao Teatro Municipal e importante Praça da cidade, ambos chamados popularmente de Paratodos.

Em 2006, com apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Cultura, e da iniciativa privada, o Cineclube Paratodos, produziu a Mostratudo Paratodos. Em 2022, em parceria com o projeto Bem te vi, produziu o LAJE Audiovisual Paratodos: Capacitação de Multiplicadores em Educação Audiovisual na Pinacoteca Fórum das Artes.

Este ano permanece com as sessões quinzenais regulares no Garage Espaço de Cultura e no Quiprocó. Em abril, mês de comemoração do aniversário da cidade, realizou a II Mostratudo Paratodos – onde durante três dias foram exibidos seis documentários botucatuenses em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura.

PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA DO CINECLUBE PARATODOS

Dia: 29/07

Horário: 10h
Mão Dupla
Baga Defente, 10 min, Botucatu
O passado é um passageiro inquieto. Um homem dirige pelas ruas da cidade e fala ao telefone enquanto tenta encontrar um caminho para seguir em frente.

Rio Pardo: caminhos e memórias
Pedro Barroca e Olindo Estevam, 34 min, Botucatu
No alto da Cuesta paulista nasce o Rio Pardo, que banha e abastece várias cidades ao longo dos seus 265 km até desembocar no rio Paranapanema. O documentário busca um olhar afetivo para o rio que hoje passa por intensas transformações como a construção de uma represa no município de Botucatu, a 14 km de sua nascente, e levanta importantes questões sobre a utilização e preservação das águas e das terras em seu entorno. Além disso, se propõe como um registro histórico de uma geografia em intensa transformação.

Horário: 11h
A Nossa Botucatu de Hernani Donato
Jovano Tortorella e Diego Taboda, 70 min, Botucatu
Um historiador, um memorialista. Membro da Academia Paulista de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico, o escritor, historiador, jornalista, professor, tradutor e roteirista Hernani Donato, registrou com sua poética particular os vários momentos de transformação que passava a chamada “Boca do Sertão”. Assim, ele nos revela as nuances de todo um século de história da cidade, rememorando episódios e revelando perspectivas de uma sociedade cuja mentalidade estava em plena mutação.

Dia: 30/07
Horário: 10h
Mão Dupla
Baga Defente, 10 min, Botucatu
O passado é um passageiro inquieto. Um homem dirige pelas ruas da cidade e fala ao telefone enquanto tenta encontrar um caminho para seguir em frente.

Boa Vizinhança
Daniel Kojak, 70 min, Botucatu
Nas décadas de 90 e 00, na cidade de Botucatu, um grupo de jovens entre 12 e 18 anos, cansados do marasmo cultural, de bandas covers com repertório repetitivo que se apresentavam nas baladas e impulsionados pelas novidades da cultura da época, iniciaram um movimento de bandas autorais de punk, hard core e as mais diversas vertentes do metal. O movimento ocupou escolas, praças públicas e empreendimentos culturais da cidade com festivais, organizados pela própria juventude da época, que levavam centenas de jovens. O documentário “Boa Vizinhança” conta a história de como esse movimento surgiu e como foi viver dentro desta “cena” que hoje vive na nostalgia de centenas de botucatuenses que puderam vivenciar a época.
Horário: 11h30

Bar São Francisco de Chada
Jovano Tortorella e Diego Taboda, 70 min, Botucatu
Anunciadina Grande era a dona do bar no distrito de Vitoriana, a meio caminho entre Botucatu e seu balneário, o Rio Bonito. Conhecida por todos como Chada, representava a encarnação da “mulher à frente de seu tempo”. Destemida, enérgica, moderna (a primeira a ousar usar calças compridas) e colecionadora de um rosário de amizades, ela foi responsável por ajudar a maior obra da época no interior paulista: a represa da Barra Bonita.

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