Documentário aborda agronegócio e preservação ambiental na Cuesta

O documentário será exibido em Botucatu, Pardinho, Avaré e São Manuel

Da Redação

A produção “Convergência Agroambiental”  traz ao debate o ambientalismo e o agronegócio, duas áreas que aparentemente podem ser distantes e conflitantes, porém podem ter objetivos comuns. O filme apresenta a experiência de cinco produtores na região do Polo Cuesta, no interior de São Paulo, que buscam conciliar a preservação da natureza com suas atividades agrícolas, servindo de estímulo para uma roda de conversas sobre o tema.

O projeto nasceu em meio à crise do Coronavírus, quando a equipe de produção foi requisitada para fazer um vídeo de comunicação para a Usina São Manoel, que continuava operando durante a pandemia. Respeitando os protocolos da OMS, registraram as ações de proteção aos trabalhadores e apoio às comunidades vizinhas. Essa experiência despertou a reflexão sobre questões pendentes na produção agrícola, como as mudanças climáticas e o aquecimento global, assim como a necessidade de um modelo sustentável após a pandemia.

Apesar da produção do documentário ter como premissa uma certa urgência, as gravações acabaram sendo realizadas após a quarentena. A abordagem procura evitar a narrativa telejornalística dos programas rurais, permitindo que as vozes dos produtores e suas ideias sejam ouvidas diretamente.

O documentário será exibido em Botucatu, Pardinho, Avaré e São Manuel, para a atração de comunidades interessadas em agricultura e questões ambientais. Cada exibição será seguida de um debate mediado por Sérgio Pimenta, onde um dos personagens e um especialista vão discutir a possibilidade de convergência entre o ambientalismo e o agronegócio.

A direção do documentário é assinada por Marcelo Machado, cineasta com vasta experiência na produção independente, cinema e em séries televisivas, que destaca que a iniciativa busca promover um diálogo construtivo e ampliar a compreensão sobre a necessidade de conciliar a produção agrícola com a preservação ambiental. “O documentário pretende estimular a reflexão e a conscientização, destacando a importância de um modelo sustentável para enfrentar os desafios futuros”, conta.

O projeto conta com o apoio de uma equipe experiente, incluindo a produção executiva de Fábio Dellore, pesquisa de Júlia Léa de Toledo, direção de fotografia de Rinaldo Martinucci, o som direto de Rafael Veríssimo, montagem de Clara Lazarim e trilha sonora de Osni Ribeiro. As exibições foram produzidas por Gabee Laranja com divulgação de Bianca Lemonica.

Agenda de Exibições e Debates:

Em Botucatu ocorre no sábado, dia 19, no Museu Magma, Estância Demétria, às 19 horas. Pardinho recebe a exibição no domingo (20), no Espaço Max Feffer, às 18 horas. Em Avaré será no Instituto Federal, na segunda-feira, às 19h30. E o encerramento será no Teatro Municipal de São Manuel, na terça-feira, dia 22, às 20 horas.

Sobre o Diretor:

Marcelo Machado é um realizador pioneiro na produção independente de vídeo no Brasil, passando também pela televisão e publicidade. Seus trabalhos abordam temas diversos, incluindo música, cultura e questões sociais. Entre seus projetos mais recentes para o cinema, destacam-se os documentários “Ginga – Alma do Futebol Brasileiro”, “Tropicália”,  “Com a Palavra, Arnaldo Antunes” e “A Ponte de Bambu – Brasil/China”

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