Professora teve a oportunidade de discutir com docentes os programas de pós-graduação
Da Redação
Buscando se conectar com as principais instituições de ensino e pesquisa do mundo, em seu crescente processo de internacionalização, a Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNESP) avança nas tratativas para estabelecer parcerias com a Johns Hopkins. Entre 2 e 15 de outubro, a professora Cassiane de Santana Lemos, do Departamento de Enfermagem, participou de uma visita técnica à School of Nursing, uma das seis escolas da instituição, voltada à formação na área médica.
Na condição de professor visitante, Cassiane conheceu a escola de enfermagem para avaliação da estrutura, cursos oferecidos e discussão de parceria com o Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da FMB. A docente participou de visita guiada a universidade e teve a oportunidade de discutir com docentes os principais aspectos que envolvem os programas de pós-graduação oferecidos pelas duas instituições.
Durante a visita, Cassiane trabalhou em estreita colaboração com a professora Nancy Reynolds, responsável pelo Center for Global Initiatives, unidade administrativa multifuncional que serve como um guarda-chuva operacional para iniciativas internacionais de educação, prática, pesquisa e políticas existentes e em desenvolvimento da Escola de Enfermagem da Johns Hopkins. Em pauta, a elaboração de uma disciplina de pós-graduação em mútua cooperação.
Segundo Cassiane, as duas semanas de vivência na universidade norte-americana abriram as portas para o desenvolvimento de parceria para produção científica multicêntrica e internacional, com fortalecimento da internacionalização no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem – Mestrado e Doutorado Profissional. “A visita nos permitiu a aproximação com um importante centro internacional de ensino e pesquisa em enfermagem. Avançamos na concepção de uma disciplina de pós-graduação em parceria, que será oferecida em língua inglesa no ano de 2024”, revelou.
Fundada em 1876, a Johns Hopkins University, localizada em Washington, D.C., foi o primeiro centro de pesquisa dos Estados Unidos. Responsável por descobertas notáveis na ciência, como a identificação do gene causador do câncer de cólon e pela aterrissagem do primeiro foguete em um asteróide, a Johns Hopkins é considerada a 15ª melhor instituição de ensino do mundo, segundo o ranking da publicação britânica Times Higher Education (THE).
A universidade ostenta em seu “rol da fama” a marca de trinta e seis ganhadores do prêmio Nobel, que estudaram, lecionaram ou conduziram pesquisas por lá. Os números impressionam: são atualmente cerca de 26 mil alunos – 6 mil estudantes na graduação e outros 20 mil na pós-graduação – ressaltando o foco da instituição em pesquisa e ciência.