Botucatu tem novo ato contra a privatização da Sabesp

Entre as reivindicações estão a paralisação do processo de venda da estatal de saneamento

Da Redação

Nova manifestação contra a privatização da Companhia Básica de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) ocorreu na manhã deste sábado, 1° de junho, em Botucatu. Funcionários, sindicalistas e partidos políticos se reuniram em frente à sede da Unidade de Negócios Médio Tietê.

Principal reivindicação é a paralisação do processo de venda da estatal de saneamento apresentado pelo governador Tarcísio de Freitas e aprovado pela Assembleia Legislativa. Previsão é que a venda da empresa ocorra no segundo semestre deste ano.

Diferente de outras manifestações, o ato deste sábado teve apenas a vereadora Rose Ielo (PDT) presente. A Câmara de Botucatu aprovou, em 13 de maio, a adesão do município a um possível novo contrato com a Sabesp privatizada, cuja validade se estende até 2060.

Em Botucatu, a Sabesp está presente desde a década de 1970 e é responsável por 62.460 ligações de água em 661,9 quilômetros de extensão da rede de fornecimento. Possui, ainda, 43 reservatórios e duas estações de tratamento de água. São 59.069 ligações de coleta de esgoto em 480 quilômetros da rede e cinco estações de tratamento de dejetos.

A companhia ainda é responsável, em âmbito municipal, pela construção e operação da futura Represa da bacia do Rio Pardo, com investimentos de R$ 56 milhões. o atual acordo, assinado em 2010, prevê a prestação de serviços da empresa em Botucatu por 30 anos.

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