Servidores da Unesp Botucatu recebem treinamento para emergências

Ação teve como foco principal o atendimento em casos de parada cardíaca

Da Redação

Servidores do Centro de Serviços Compartilhados de Gestão de Pessoas (CSCGP) do campus da Unesp em Botucatu passaram por treinamento, dia 24 de maio, para atuarem de maneira ágil, segura e eficiente em situações de emergência. A ação teve como foco principal o atendimento em casos de parada cardíaca, cumprindo as diretrizes e os protocolos de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) da American Heart Association (AHA).

O médico Edson Luiz Fávero Junior, que coordena o Time de Resposta Rápida do Hospital das Clínicas de Botucatu (HCFMB) e atua como instrutor do Núcleo de Treinamentos Avançados da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNESP) esteve a frente das atividades.

“A proposta é levar esse conhecimento para a comunidade e garantir que quando acontecer um evento de parada cardiorrespiratória na rua, em casa, nos ambientes com grande circulação de pessoas, prontamente haja alguém habilitado para iniciar as manobras de reanimação que são simples, porém extremamente importantes e que elevam as chances de retorno à circulação espontânea. E que essa pessoa depois consiga voltar para a casa com o mínimo de sequelas”, explica Fávero.

O curso “RCP Familiares & Amigos” é de aplicação bastante simples. O método inclui vídeos, manual teórico e simulações de situações reais com utilização de bonecos. O tempo médio de duração é de duas horas. A intenção, segundo Fávero, é levar a capacitação para todas as unidades universitárias do campus da Unesp em Botucatu. Em seguida, avançar com o curso junto a equipamentos de saúde que se relacionam com a FMB e o HCFMB e, num estágio mais avançado, chegar a empresas, escolas, instituições públicas e privadas.

“Esse tipo de treinamento não pode se limitar aos profissionais da saúde. Quando o evento catastrófico acontece fora do hospital, na maioria dos casos não haverá um médico ou enfermeiro ao lado da pessoa. Temos que treinar e levar esse conceito para as nossas famílias, para a sociedade como um todo, como já acontece em outros países, como Japão, Holanda, Alemanha e Estados Unidos. Temos que criar uma rede de proteção”, enfatiza o médico.

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