Inquérito policial será investigado para identificação dos envolvidos
Da Redação
Guardas civis de Botucatu notificaram a localização de um feto morto na terça-feira, 25 de junho, dentro de uma lixeira na região da Vila Jardim, em Botucatu.
Conforme boletim de ocorrência, houve acionamento da equipe da GCM para apurar a informação de que uma mulher teria abortado e descartado o feto na lata de lixo. A ocorrência desencadeou-se no Conjunto Habitacional da CDHU.
O feto estava dentro da lixeira, em frente aos blocos de prédios, enrolado em um lençol dentro de sacola de plástico. A Polícia Civil foi acionada para comparecer ao local e fazer a perícia.
Investigação apontou que o SAMU tinha sido acionado na noite anterior para socorrer uma mulher com hemorragia e a encaminhado até o Pronto-Socorro Adulto.
Identificada, a mulher disse que não se recordava do aborto. Salientou ter usado drogas e álcool em doses excessivas horas antes e que começou a passar mal. Frisou que tinha recebido ajuda de uma auxiliar de enfermagem e que esta teria ajudado a colocar algo para fora do apartamento.
Os guardas municipais se deslocaram até o apartamento onde o aborto ocorreu e encontraram sangue no quarto, sala e banheiro. As informações foram passadas à perícia da Polícia Civil, que também compareceu ao local.
O inquérito policial será investigado para identificação da auxiliar de enfermagem e as aplicações da lei vigente. Também será averiguado se o aborto ocorreu de forma espontânea ou provocado. O aborto é proibido no Brasil, com exceção a gravidez decorrida de estupro; em caso da gestação oferecer risco de saúde à mãe e se o feto é anencefálico.