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Pasqual Barretti assume presidência da Famesp
Famesp é classificada como organização social de saúde (OSS) com atuação pelo SUS
Da Redação
A presidência da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp) passou a ser exercida pelo médico e professor Pasqual Barretti, que retorna ao cargo após comandar a instituição entre 2005 e 2015 e atuar como reitor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de 2021 a 2024. Ele sucede o professor Antonio Rugolo Junior, que esteve à frente da Fundação por dez anos.
Com 44 anos de história, a Famesp é classificada como organização social de saúde (OSS) no estado de São Paulo, gerenciando serviços de média e alta complexidade em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre as prioridades da nova presidência estão o fortalecimento da atuação da Famesp em Botucatu, especialmente em equipamentos estratégicos como o Hospital do Bairro e o AME, e a avaliação de novas parcerias em outras cidades paulistas. Segundo Barretti, já houve procura de instituições como a Santa Casa de São Manuel e a Unicamp para conhecer o modelo de gestão da Famesp. Qualquer expansão, no entanto, será pautada pela viabilidade técnica e pelo interesse público.
“Temos parcerias com o município nos dois prontos-socorros e no Centro de Saúde Escola – Unidade Auxiliar da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/Unesp). Mas estamos fora da atenção básica e de alguns equipamentos estratégicos, como o Hospital do Bairro e o AME Botucatu. São equipamentos públicos gerenciados por outras entidades, e a Famesp precisa ocupar um espaço maior na dinâmica municipal”, pondera o professor Pasqual.
Pasqual Barretti retorna à frente da Famesp após ser reitor da Unesp
Segundo ele, um dos obstáculos está na legislação local. “A lei municipal que regula a atuação das organizações sociais de saúde (OSSs) foi criada com base num modelo restritivo. Essa norma pode ser rediscutida, para que a Fundação possa concorrer com igualdade nas próximas seleções”, defende.
Para ele, a relação entre a Famesp, a Faculdade de Medicina de Botucatu e o Hospital das Clínicas de Botucatu (HCFMB), reforça o diálogo institucional.“Já vivemos períodos difíceis. Mas, quando fui diretor da Faculdade, conseguimos restabelecer o diálogo e trabalhar em conjunto. Isso depende de duas coisas: da situação financeira e da disposição das partes em manter uma relação republicana”, analisa.
Por fim, ele enfatizou que as pessoas estarão no centro da nova gestão. “O colaborador da Famesp pode esperar de mim o mesmo olhar que tive como reitor da Unesp. Os recursos são limitados, mas o nosso esforço será no sentido de garantir não só o orgulho de fazer parte da instituição, mas também motivação e oportunidades para continuar e crescer aqui dentro”, finaliza.