Ramiro Vióla recebe Título de “Botucatuense Emérito”

Ramiro Vióla nasceu em 1953, na Fazenda Boa Vista, entre Botucatu e Pardinho

Da Redação

A Câmara Municipal de Botucatu realizou nesta sexta-feira, 22 de agosto, uma Sessão Solene para a entrega do Título de “Botucatuense Emérito” ao músico e compositor Ramiro Vióla.

O projeto que concedeu a honraria foi aprovado em Sessão Ordinária realizada em 7 de abril, dando origem ao Decreto Legislativo nº 439, de 8 de abril de 2025, e é considerado o mais alto reconhecimento concedido pelo Poder Legislativo botucatuense.

Na Sessão Solene, acompanharam a entrega da homenagem vereadores, familiares e amigos, além da Secretária Adjunta em Assuntos de Turismo, Erica Cardoso, representando o Prefeito Fábio Leite; e do Delegado Seccional de Polícia, Dr. Lourenço Talamonte Neto.

Biografia de Ramiro Vióla

Ramiro Vióla nasceu em 1953, na Fazenda Boa Vista, entre Botucatu e Pardinho. Desde cedo teve contato com a música caipira, influenciado pelo pai e pelas rodas de viola nas fazendas onde viveu na infância, especialmente na região de Itatinga.

Mudou-se com a família para Botucatu em 1965. Ainda jovem, formou sua primeira dupla com o primo Pedrinho e, aos 13 anos, apresentou-se pela primeira vez no palco da Rádio PRF-8. A partir daí, dedicou-se à música raiz, apresentando-se em rádios, circos, programas de TV e gravando discos. Em 1984 lançou um LP pela gravadora Copacabana.

Em 1999 formou a dupla Ramiro Vióla e Pardini, com a qual resgatou a canção “Saudades de Botucatu”, de Angelino de Oliveira, promovendo seu reconhecimento nas rádios locais, versão entoada no início desta solenidade. Participou de programas de TV consagrados, além de atuar em emissoras de rádio.

Desde 2015 é membro da Academia Botucatuense de Letras, ocupando a cadeira cujo patrono é Angelino de Oliveira. Em 2020, com apoio do poder público, viabilizou a construção do Memorial da Música Raiz.

Recebeu o Prêmio Inezita Barroso em 2019, o Título de Cidadão Honorário de Itaporanga-SP em 2024 e, no mesmo ano, o Título de Cidadão Honorário de Itatinga, cidade com a qual mantém laços familiares e afetivos.

Considerado um dos maiores colecionadores de música sertaneja raiz do Brasil, com um acervo de cerca de 120 mil faixas.

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