Vereadores autorizam Botuprev a comprar imóvel de R$ 1,7 milhão
Objetivo do prédio é instalar a nova sede da autarquia municipal
Da Redação
Duas propostas que autorizam o Instituto de Previdência Social dos Servidores de Botucatu (Botuprev) a comprar um imóvel, avaliado em R$ 1,7 milhão, foram aprovadas por unanimidade na sessão da Câmara Municipal na segunda-feira, 13 de outubro. Objetivo é instalar a nova sede da autarquia municipal que atualmente ocupa casa alugada.
A negociação está prevista nos Projetos de Lei 78/2025 e 79/2025, que detalham os trâmites. A aquisição será de um imóvel na rua Dr. Cardoso de Almeida nº474. Durante alguns anos o espaço sediou clínicas odontológicas e uma escola, possuindo 528 m², sendo 453,10 m2 de área construída. Possui frente de doze metros e três vagas externas de garagem.
Conforme o projeto, a compra será exclusivamente quitada na dotação orçamentária do Botuprev. Na justificativa enviada aos vereadores, o superintendente da autarquia, Walner Clayton Rodrigues, frisa a junção de alguns fatores como localização estratégica, estrutura física, adequada, melhoria nos serviços prestados, racionalidade econômica e singularidade do imóvel.
Para arcar com os custos da aquisição, a Prefeitura e o Botuprev estão autorizados a vender um imóvel na Rua Velho Cardoso, nº 340, que o instituto utilizava. Na justificativa, Rodrigues salientou que o imóvel não atendia às demandas da autaquia.
“A manutenção do imóvel atual gera despesas recorrentes de conservação e adaptações, sem garantir, contudo, o padrão de funcionalidade necessário. A substituição por sede mais adequada resultará em melhor aproveitamento dos recursos públicos, promovendo economicidade e maior retorno social”, frisou em texto enviado aos vereadores.
Textos foram adiados para análise
A compra do imóvel, no entanto, gerou controvérsias entre os parlamentares, fazendo com que o vereador Abelardo (Republicanos) solicitasse o adiamento da votação. Ele justificou a necessidade de melhor análise da proposta. Por fim, o texto voltou ao plenário da Câmara, sendo aprovado pela totalidade dos vereadores presentes.