Prefeitura de Botucatu criará mais de 170 cargos

Ampliação contemplará funções concursadas e comissionadas

Da Redação

A Prefeitura de Botucatu ampliará, nos próximos meses, seu quadro de funcionários concursados e comissionados para servidores efetivos. Medida recebeu aval da Câmara Municipal na sessão da última segunda-feira, 13 de outubro, com o Projeto de Lei 29/2025 sendo aprovado por nove dos onze vereadores.

Com isso, está prevista a criação de 171 novos cargos da administração municipal, priorizando diferentes funções como atendente de creche, enfermeiro, técnico de enfermagem, agente de trânsito, agente de combate às endemias, agente comunitário de saúde. Também está prevista a criação do cargo de inspetor de policiamento comunitário urbano, em sistema de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Ampliação também contemplará funções gratificadas para servidores de carreira como encarregado dos serviços de habitação e urbanismo, administrador de próprios municipais, encarregado dos serviços de cultura, administrador do teatro municipal, chefe da divisão da construção civil, chefe do setor de fabricação de artefatos de cimento, chefe do setor de pavimentação asfáltica e chefe da seção de máquinas pesadas. Todos os cargos necessitarão que a pessoa indicada tenha nível superior completo, com exceção de encarregado dos serviços de cultura, que pede o ensino médio.

Na justificativa do projeto, o prefeito Fábio Leite (PSD) ressaltou que a iniciativa “visa a ampliação e melhorias constantes dos serviços disponibilizados à população pelas diversas Secretarias” e que o custeio desse novo quadro ampliado “correrão por conta das dotações consignadas em orçamento”.

A Prefeitura de Botucatu demandará R$ 316,8 milhões no custeio de pessoal no ano de 2025, conforme a Lei Orçamentária Anual (LOA), representando 42% do total de R$ 747,49 milhões do total das despesas previstas a serem cumpridas.

Único voto contrário foi do vereador Abelardo (Republicanos), que justificou sua posição dizendo ser favorável apenas à criação de cargos efetivos, e não de cargos comissionados. O parlamentar ainda criticou o formato da votação, realizada em “bloco”, com todos os cargos reunidos em um único projeto. Segundo ele, essa forma impede uma análise mais criteriosa de cada proposta individualmente.

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