Trecho de serra em rodovia de Santa Maria da Serra será liberado para tráfefgo

Desbloqueio ocorre após a conclusão do desmonte de rocha

Da Redação  

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) liberará a partir desta sexta-feira, 11 de fevereiro, o tráfego de veículos no trecho entre os quilômetros 225 e 245 da Rodovia Geraldo de Barros (SP 304), em Santa Maria da Serra.

O desbloqueio ocorre após a conclusão do desmonte de rocha, que estava em risco de queda no km 235 +600. A medida preventiva foi tomada após as equipes de engenharia da ARTESP, da concessionária, da Defesa Civil do Estado e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas IPT) vistoriarem o talude, para coleta de dados sobre as condições da superfície da rocha. Foram tomadas todas as iniciativas cautelares para que a segurança dos usuários da rodovia fosse mantida.

Com a conclusão da retirada do material rochoso, a equipes concentraram esforços nos serviços para limpeza na pista e revitalização da sinalização.

O bloqueio

O trânsito no trecho de serra foi interditado no dia 11 de janeiro, como medida preventiva, depois que vistoria técnica realizada por equipes da Eixo SP, Defesa Civil do Estado, Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo) e IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) concluiu que havia risco de queda da rocha sobre a pista.

A partir desta constatação, a concessionária deu início à Operação Desmonte. Contando com o apoio de profissionais especializados para esse tipo de intervenção, a Eixo SP montou o plano para a extração da rocha com base nos mais rigorosos protocolos de segurança que a ação exigia.

Com o uso de quantidade controlada de explosivos e na proporção correta para desprender o bloco, na quinta-feira da semana passada, foram levados ao solo aproximadamente 4,8 mil metros cúbicos de rocha, algo em torno de 9.000 toneladas de material. Imediatamente após o desmonte, equipes da concessionária deram início ao trabalho de remoção dos fragmentos. Foram utilizados rompedores hidráulicos – equipamentos de perfuração acoplados a retroescavadeiras – para a trituração dos pedaços maiores de rochas que sobraram. Após a remoção de todo o material que estava sobre a pista e na encosta, o pavimento será lavado e liberado para o fluxo normal de trânsito.