Disparo saiu de uma arma particular do policial civil, uma Glock calibre 9 milímetros
Da Redação
O policial civil que matou a irmã, de 18 anos, com um disparo acidental de arma de fogo responderá ao crime em liberdade. Decisão da Justiça ocorreu após audiência de custódia realizada na manhã desta sexta-feira, 17 de junho.
O acusado estava detido na cadeia pública de Itatinga após a morte de Maria Vitória Carmello, ocorrida durante uma festa na noite anterior, na casa da família na Boa Vista.
O disparo teria saído de uma arma particular do policial civil, uma Glock calibre 9 milímetros. Apurações iniciais apontam que o autor manuseava a arma em casa, suspeitando que a mesma estivesse com defeito. A irmã estava em frente a ele quando, em determinado momento a pistola disparou e o tiro atingiu Vitória na região do pescoço.
A vítima chegou a ser socorrida e levada até o Hospital das Clínicas de Botucatu, passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. Seu corpo será cremado ainda nesta sexta-feira.
O acusado foi preso por homicídio doloso, quando se assume a intenção de matar. Admitiu estar sob efeito de álcool no momento do incidente. Além do trâmite judicial, pode passar por processos administrativos da Polícia, já que o mesmo estava em período probatório na Corporação.
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