Raízen lança pedra fundamental de nova planta de Etanol de 2ª geração, em Barra Bonita

Investimento calculado em cerca de R$ 1,2 bilhão

Da Redação

O prefeito da Estância Turística de Barra Bonita, José Luis Rici, foi convidado, na quarta-feira, (19), pela Raízen, joint venture entre a Cosan e Shell, para participar do lançamento da pedra fundamental da construção de uma planta dedicada à produção de etanol de segunda geração (E2G).

A construção dessa planta em Barra Bonita faz parte do plano de expansão da Raízen, que tem como meta ter 20 plantas de E2G até 2030.

No momento, a companhia tem, ao todo, três plantas de E2G em construção. Além das obras em Barra Bonita, há obras sendo realizadas no parque de bioenergia Bonfim, em Guariba (SP), e no parque de Bioenergia Univalem, em Valparaíso (SP). A primeira planta de etanol 2G da Raízen fica no Parque de Bioenergia da Costa Pinto, em Piracicaba (SP), e está em operação desde a safra 2014-2015.

Com investimento calculado em cerca de R$ 1,2 bilhão, a planta do parque de bioenergia Barra terá capacidade de produção de 82 mil m³ de etanol por ano e deverá estar operacional em 2024.

O etanol de segunda geração é produzido a partir dos resíduos que são descartados do processo produtivo do etanol de primeira geração. A companhia é proprietária da tecnologia que utiliza como insumo o bagaço da cana-de-açúcar, biomassa que é extraída do processamento da cana e produção do etanol de primeira geração e açúcar.

Considerado um biocombustível avançado, o E2G tem potencial para elevar em cerca de 50% a capacidade de produção de etanol da Raízen, sem necessidade de adicionar um hectare de terra e produzindo cada vez mais litros por tonelada de cana. Além disso, a Raízen aposta no etanol 2G como um produto chave para outros fins além da mobilidade, com soluções para aplicação industrial — como matéria prima para a produção de plástico verde –, e combustíveis de aviação e marítimo.

Quando finalizar essa planta, a Raízen será alçada ao posto de único produtor mundial a operar quatro plantas de etanol celulósico em escala industrial, concretizando seu plano estratégico de expansão e ampliando seu portfólio de soluções renováveis, contribuindo de maneira efetiva com o processo de descarbonização de parceiros e clientes e reforçando seu compromisso de redefinir hoje o futuro da energia. As quatro plantas deverão estar operacionais entre 2023 e 2024 e terão uma capacidade total de aproximadamente 280 milhões de m³ por ano, dos quais 80% já foram comercializados em contratos de longo prazo.

 

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