Estação Ferroviária: vereador cobra explicação para paralisação de obras
Reinaldinho cobra a razão pela qual a obra de restauração da antiga oficina de locomotivas da Sorocabana, encontrar-se paralisada
da Câmara de Botucatu. Foto: Flávio Fogueral
Tombada como Patrimônio Histórico Municipal, a antiga estação ferroviária chama a atenção por sua imponência e também pelo seu estado de conservação, fato que preocupou o vereador Reinaldo Mendonça Moreira [PR], que utilizou seu espaço durante a última sessão ordinária realizada na Câmara Municipal de Botucatu para cobrar do Poder Executivo, a conclusão da revitalização do local.
No documento, Reinaldinho cobra do prefeito João Cury Neto, a razão pela qual a obra de restauração da antiga oficina de locomotivas da Sorocabana, encontrar-se paralisada e próxima do seu prazo máximo para conclusão. Além disso, questiona também o fato de que alguns barracões estão totalmente abandonados, sendo constatado que ao longo de 15 meses de contrato com a empresa responsável pela obra, muito pouco foi feito.
De acordo com o requerimento, em dezembro de 2014, a Prefeitura firmou um contrato com a empresa Estúdio Serasa Conservação e Restauração S/S Ltda, com a finalidade de efetuar a restauração da antiga oficina de locomotivas da Sorocabana. O valor contrato foi de dois milhões e quatrocentos mil reais, tendo o contrato sido assinado com previsão de término em 16 meses, prazo esse que se encerra no mês de abril.
As impressões de Reinaldinho são de quem esteve no local há poucos dias. “Efetuei algumas visitas na obra e constatei que a mesma se encontra paralisada. Pude ver apenas a realização de alguns pequenos serviços de reboco, limpeza parcial da área, sem que retirassem os entulhos do local, além do fato de que grande parte dos barracões se encontram em total estado de abandono e meu questionamento parte do fato de que mesmo com a obra abandonada, foi efetuado um aditamento ao contrato, prorrogando o prazo para execução da obra em mais 200 dias e acrescendo mais de um milhão ao mesmo. Precisamos de explicações para isso”, questiona o legislador.