Professora Célia Nogueira assume presidência da Sociedade Latino-Americana de Tireóide

Médica comandará a entidade no período 2025-2027

Da Redação

A médica endocrinologista Célia Regina Nogueira, professora titular do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNESP), assumiu a presidência da Sociedade Latino-Americana de Tireóide. Ela substituirá Janete Cerutti e comandará a entidade no período 2025-2027.

A eleição e posse aconteceram durante o Congresso Internacional de Tireoide realizado entre os dias 18 e 22 de junho, no Rio de Janeiro. O evento global e colaborativo, organizado a cada cinco anos, reúne profissionais do mundo todo, incluindo endocrinologistas, cirurgiões endócrinos, patologistas, radiologistas, oncologistas, geneticistas, biólogos moleculares, cientistas básicos, epidemiologistas entre outros.

Para a docente da FMB, assumir a presidência da Sociedade é um dos momentos mais significativos de sua trajetória profissional. “É uma honra, que se faz acompanhada de muita gratidão e senso de responsabilidade. Esse cargo me permite retribuir à comunidade científica tudo o que recebi ao longo dos anos. Isso inclui conhecimento, oportunidades e acima de tudo parcerias valiosas que impulsionaram meu crescimento profissional e pessoal”, declara.

A nova presidente elenca os principais compromissos que deverão nortear as ações durante sua gestão: fortalecer a integração entre os países latino-americanos, promovendo um diálogo cada vez mais colaborativo e inclusivo; buscar a participação de países que ainda não estão representados a fim de garantir que todas as nações da região estejam presentes na Sociedade; estimular o intercâmbio entre jovens endocrinologistas e pesquisadores criando redes que formem novas gerações e futuros líderes na área; promover binares regulares com especialistas da América Latina para difusão contínua do conhecimento; fomentar pesquisas colaborativas e incentivar a construção de políticas públicas baseadas em evidências com foco em saúde tiroidiana.

“Quero construir pontes, unir talentos e fazer avançar a endocrinologia latino-americana por meio da cooperação, do conhecimento compartilhado e do compromisso com a excelência”, afirma Célia.