Morre o médico Sebastião Camargo Schmidt Filho
Causas do óbito não foram informadas pela família
Da Redação
Morreu nesta terça-feira, 16 de dezembro, o médico Sebastião Camargo Schmidt Filho, aos 82 anos. As causas do óbito não foram informadas pela família.
Ginecologista e obstetra, Dr. Schmidt nasceu em Araras, em 8 de fevereiro de 1943 e lá passou toda a infância e adolescência.
Conheceu Botucatu na década de 1960, quando realizou o curso de piloto civil e trouxe uma aeronave na Neiva para revisão. Sempre sonhou ser médico, mas na época a faculdade mais prestigiada era da USP em Ribeirão Preto e em 1963 nem prestou a prova para a então FCMBB. No ano seguinte, após terem feito sua inscrição por procuração, fez vestibular e foi aprovado em Botucatu.
Foi eleito representante de classe, o que lhe valeu a primeira entrevista no DOPS de São Paulo, por ter assumido cargo de direção no Centro Acadêmico “Pirajá da Silva” da FCMBB. Ainda em 1964, participou da diretoria social do CAPS e ajudou a promover o baile do suéter, baile do bicho, baile do Havaí (que depois se tornaria o tradicional baile do Caribe da AAB), brincadeiras dançantes e outras atividades no antigo Clube 24 de Maio.
Também foi Diretor Social do Centro Cívico da Vila dos Lavradores e coordenador da Campanha de Higiene e Alfabetização do Município de Botucatu. Participou ativamente do Movimento de Ação Social dos Universitários Botucatuenses, do programa de rádio Acadêmicos no Ar, do Cinema de Arte, do Grupo Acadêmico de Teatro Amador, da Operação Andarilho e da Operação Denúncia, movimentos universitários que marcaram a história da FCMBB.
Fora da área acadêmica também escreveu história, como quando reativou a Banda do Colégio La Salle em sua passagem pela diretoria da Associação de Pais e Mestres do colégio. Foi Diretor Social do Botucatu Tênis Clube por três gestões e escreveu dois livros de memórias (“A Arte de Lembrar”, em 2005, e “Encontro”, em 2013, este junto com outros colegas médicos).
Em 2020, no auge da pandemia de Covid-19, recebeu o título de Cidadão Botucatuense, outorgado por meio de projeto apresentado pelo então vereador Izaias Colino.

