Revestimento se desprende de torre do Mercadão, recém-revitalizado
Prefeitura informa que problema com a fachada deva ser solucionado em, no máximo, dois meses
por Flávio Fogueral, com informações da Prefeitura de Botucatu
Sete meses após a inauguração da primeira etapa do projeto de revitalização, o Mercado Municipal “Vereador Progresso Garcia”, enfrenta o seu primeiro problema na obra. Parte do revestimento na fachada da torre que abrigava a antiga inscrição “Mercado Municipal”, soltou-se da parede e cedeu. O fato ocorreu no final de semana.
É possível ver que grande parte do revestimento em cerâmica não se encontra mais afixado à parede da parte frontal da torre, na Rua Monsenhor Ferrari, e que há uma tela de proteção para conter possíveis novos desprendimentos dos blocos. A calçada está interditada para o trânsito de pedestres, inclusive.

Segundo a Prefeitura de Botucatu, a empresa responsável pela revitalização do Mercado Municipal foi acionada e a mesma comprometeu-se a iniciar os reparos ainda esta semana. Sérgio Bachi, diretor do Escritório de Projetos, frisou que o problema com a fachada deva ser solucionado em no máximo, dois meses.
Enquanto isso, o acesso de pedestres ao Mercado Municipal ao pavimento inferior foi interditado, sendo que os frequentadores podem entrar pelo prédio no hall principal ou mesmo pelas portas instaladas após o estacionamento.
Revitalização do Mercadão custou R$ 1,92 milhão
Inaugurado em 1962, o Mercado Municipal de Botucatu passou por um grande processo de revitalização, tendo sua primeira etapa entregue em setembro do ano passado. O prédio, com 2.375,78 m² de área construída, recebeu investimento de R$ 1.962.501,65, por meio de empréstimo firmado entre Prefeitura e a Desenvolve SP, agência de fomento e desenvolvimento atrelada ao Governo do Estado.
O início das obras ocorreu em 2015 e consistiu na otimização dos espaços, criação de boxes maiores, praça central de alimentação, ampliação dos banheiros, instalação de elevadores para garantir acessibilidade, melhoria no acesso e estacionamento, criação de um novo mezanino com salão aberto que permitirá ao espaço receber eventos artístico-culturais. As características originais do prédio foram preservadas.
Houve modernização dos sistemas de hidráulica, elétrica, esgoto, telefonia, informática, revestimento e piso. O piso inferior abriga todo o setor de hortifruti, enquanto o piso superior foi reformulado para receber uma ampla praça de alimentação.
A reforma prevê espaço para implantação de uma agroindústria no local com recepção, vestiário, sala de recepção de matéria prima, sala de processamento e expedição. Esta etapa do projeto ainda está em andamento.


