Fazenda Esperança, para o tratamento de dependentes químicos, deve iniciar atividades doze meses
O modelo é adotado em mais de 22 países há 35 anos
por Flávio Fogueral
Com a assinatura do convênio entre Estado de São Paulo, Prefeitura de Botucatu e a Arquidiocese Metropolitana de Santana, na última sexta-feira, 7, que oficializou a liberação de R$ 1,2 milhões, a viabilização para se implantar a Fazenda Esperança no município começa a dar seus primeiros passos concretos.
A fazenda, que estará localizada no bairro Monte Alegre em área cedida pela Prefeitura e Igreja, é um projeto destinado ao tratamento de adolescentes e jovens na luta contra a dependência química e etílica, com o desenvolvimento de modelos . O modelo é adotado em mais de 22 países há 35 anos, tendo como fundador o frei Hans Stapel e o leigo Nelson Giovanellie.
Segundo dom Maurício Grotto de Camargo, arcebispo metropolitano, a unidade terá a capacidade para atender até 50 pessoas, independente da religião. A verba do governo paulista, inclusive, já está disponível para o início das obras, tendo previsão de conclusão para doze meses. A perspectiva é do próprio arcebispo metropolitano.
“A verba será destinada para a construção de duas casas, que visam abrigar os futuros atendidos pela fazenda, além de acomodar a equipe encarregada pela coordenação dos trabalhos. Creio que antes do final do ano que vem a unidade seja colocada em atividade”, frisa dom Maurício.
Ainda não está definida a dinâmica dos trabalhos, sendo que os detalhes deverão ser estabelecidos nos próximos meses entre a coordenação geral da Fazenda Esperança, com os responsáveis botucatuenses. “É uma fazenda que se auto sustenta, com a manutenção da casa e das tarefas domésticas. Também haverá a produção do que será consumido pelos assistidos, mas isso ainda não tem nada definido. Este modelo é reconhecido por sua eficácia no tratamento de dependência química no mundo todo. Depois de quatro anos de luta, teremos nossa fazenda.”, complementou o arcebispo.
