Segundo especulações, o novo valor deve passar dos atuais R$ 2,65 para R$ 2,75
da Redação
A nova tarifa para o transporte coletivo de Botucatu deve ser anunciada pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semutran) nesta quarta-feira, 29 de janeiro. A informação foi veiculada pelo jornal Diário da Serra. Segundo especulações, o novo valor deve passar dos atuais R$ 2,65 para R$ 2,75 e deve entrar em vigor após sanção do prefeito João Cury (PSDB).
No início do mês, o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Vicente Ferraudo, se reuniu com membros do Conselho Municipal de Transporte Coletivo (CMTC) para discutir o reajuste anual das tarifas do transporte público em Botucatu, pautado na Lei Municipal nº 782 de 2010 (conheça a lei aqui).
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Na ocasião foi discutida a planilha do modelo de contrato com a variação percentual dos índices que determinam o preço da tarifa. O atual modelo tarifário é calculado da seguinte maneira: mão de obra (49,55%); peças e equipamentos (27,05%); e combustível (23,4%).
O percentual referente à mão de obra deve levar em conta, ainda, a redução dos encargos sociais sobre a folha de pagamento, além dos valores destinados ao Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Nas negociações, as empresas (Stadtbus e Viação São Dimas) sugeriram a fixação da tarifa em R$ 2,80. A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semutran) cogita o preço da passagem ficando em torno de R$ 2,75. Ou seja, um aumento de R$0,10 na atual tarifa de R$2,65.
Protestos no ano passado pediam redução no valor da tarifa
O reajuste na tarifa do transporte coletivo prestes a ser anunciado em Botucatu vai contra pedido de milhares de populares que foram às ruas em junho do ano passado.
Na ocasião, mais de 8 mil pessoas caminharam pela Rua Amando de Barros até a Praça do Paratodos com diversas reivindicações. Entre elas, a redução no valor da passagem de ônibus. Representantes dos manifestantes foram recebidos na Prefeitura pelo secretário municipal de mobilidade urbana, Vicente Ferraudo e pelo secretário de governo, Caco Colenci; onde foi entregue a pauta de solicitações e lido um manifesto. Em contrapartida, os membros do governo municipal se comprometeram a estudar alternativas para atender os pedidos. (Relembre o caso aqui)