Mudança que começou em outubro completará quase 4 meses e deve gerar economia de R$400 milhões
por Sérgio Viana
Desde o dia 20 de outubro, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, além do Distrito Federal, foram afetados pelo horário de verão. Neste período, os 10 estados e Brasília marcam uma hora a mais do que estados da região nordeste – no Norte do país há fusos diferentes.
Muita gente fica em dúvida, mas exatamente a meia-noite de sábado, dia 15, será o momento de voltar o ponteiro dos relógios em uma hora, ou seja, atrasar.
A medida é adotada para aproveitar a maior intensidade e duração da luz solar, que incide sobre o hemisfério sul no verão, para economizar energia elétrica, alterando os horários de pico de consumo nas diferentes regiões.
Há quem reclame e há quem goste da mudança, que altera não só a economia de energia, mas a rotina cotidiana de quem acorda cedo ou tem horário marcado obrigatório para trabalhar.
Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), em neste verão a valor da economia de energia deve se aproximar dos 400 milhões de reais, mas o número ainda não é oficial. Mesmo com a política de menos consumo energético, as condições climáticas com um calor intenso anormal e seca em meses normalmente chuvosos (janeiro e fevereiro) nas regiões sul e sudeste, houveram apagões em diversas cidades do país ocasionados por curto-circuitos e sobrecarga de consumo, puxados pelo uso de aparelhos de ar condicionado, ventiladores e refrigeradores.