Lojistas serão orientados a depositar lixo para coleta somente após às 18h

Resíduos causam transtornos devido ao mau cheiro e bloqueio de passagem para pedestres

via assessoria da Prefeitura

A partir da próxima segunda-feira (24) os lojistas das principais vias do comércio de Botucatu [Dom Lúcio, Santana, Camilo Mazoni, Dante Delmanto, Leonardo Vilas Boas, Rafael Laurindo, Amando de Barros e Major Matheus] deverão acondicionar lixo na calçada, em frente ao próprio estabelecimento, somente após as 18 horas, de segunda a sábado. O procedimento é recomendado para que o material não fique exposto por um longo período de tempo nas ruas e avenidas, o que provoca transtornos à população como mau cheiro, bloqueio da passagem de pedestres, poluição visual e até acidentes.

A campanha intitulada Vias Limpas é uma iniciativa da Prefeitura de Botucatu através das secretarias de Meio Ambiente, Obras [Departamento de Limpeza Pública], Saúde [Vigilância Ambiental em Saúde] e conta com a parceria da ONG S.O.S Cuesta e União ACE/CDL (Associação Comercial e Empresarial/Câmara de Dirigentes Lojistas). O objetivo é justamente estabelecer regras para o descarte de lixo nas principais vias do comércio, o que deverá contribuir com a qualidade do meio ambiente e paisagem urbana.

O primeiro passo desta ação começou a ser dado nesta terça-feira (18) pelas equipes da Prefeitura de Botucatu que percorreram toda a Avenida Dom Lúcio e distribuíram folhetos da campanha aos lojistas. O principal pedido é para que o lixo produzido nos estabelecimentos comerciais não seja mais colocado a qualquer hora do dia na calçada e principalmente no canteiro central da avenida, onde também não haverá mais os tradicionais tambores de metal.

A Dom Lúcio é um dos casos mais críticos e que preocupa o Poder Público. Tanto que a coleta realizada nos últimos meses chegou a ser ampliada em três horários diferentes, o que não amenizou o problema. O descarte indiscriminado de lixo continua ao longo de todo dia, inclusive logo após a passagem dos caminhões da Limpeza Pública.

“Orientamos os lojistas para que eles possam acondicionar o lixo que produzem da melhor maneira possível, com sacos mais reforçados e melhor lacrados para que o material não se espalhe pela avenida. Entendemos também que esse lixo pode ser preservado no próprio estabelecimento ao longo do dia para que seja recolhido após s 18 horas, reduzindo os transtornos. É uma campanha não punitiva, mas sim educativa e que requer um esforço coletivo”, argumenta o secretário municipal de Meio Ambiente, Perseu Mariani.

Um dos focos da campanha são estabelecimentos alimentícios. Por trabalharem com produtos de fácil perecibilidade, estes locais geram um tipo de lixo mais nocivo à saúde pública por atrair pragas urbanas como baratas e ratos.

“Temos relatos que até restos de comida eram descartados nestes latões, sem qualquer tipo de embalagem. Então esse detrito ficava exposto o dia inteiro, atraindo insetos e outas pragas, além de deixar um odor terrível em uma das principais avenidas da Cidade”, diz.

Ariton Santarém, que há 17 anos tem uma loja de materiais esportivos na Dom Lúcio, aprovou a iniciativa: “Aqui é uma artéria da Cidade. Não poderia ter essa poluição visual, que incomoda tanto nós lojistas quanto os consumidores. O que puder colaborar para que esta campanha dê certo eu vou fazer”, afirma.

Roberto Percário, dono de uma lanchonete na mesma avenida, também recebeu bem a notícia da campanha proposta: “Com certeza, se o lojista colocar seu lixo no horário certo, será menor o risco de um cachorro vir, rasgar o saco e deixar aquela sujeira na rua”, comenta.

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