Empresário comete duplo homicídio no Guarantã

O crime ocorreu por volta das 16h30 quando Mathias efetuou disparos de arma de fogo contra os dois, que estavam em uma festa naquele bairro

Texto e fotos: Flávio Fogueral 

Um caso de um duplo homicídio foi registrado no final da tarde deste domingo, 7 de dezembro, no bairro Guarantã, na divisa entre Botucatu e Pratânia. O empresário João Alberto Mathias matou sua ex-namorada Sueli Aparecida Pereira, 38 anos, e o amigo dela, de nome Ademir Matias, de 29 anos.

Ademir Matias e Sueli Pereira foram mortos com cinco tiros em uma festa. (Foto: Facebook)
Ademir Matias e Sueli Pereira foram mortos com cinco tiros em uma festa. (Foto: Facebook)

O crime ocorreu por volta das 16h30 quando Mathias efetuou disparos de arma de fogo contra os dois, que estavam em uma festa naquele bairro. Dois tiros acertaram o homem e outros três disparos alvejaram a mulher, que tentava fugir. Sueli ainda foi socorrida ao Pronto Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), mas não resistiu aos ferimentos.

Populares ainda tentaram agredir o autor dos disparos, jogando pedras contra ele dentro do carro, momentos antes de empreender fuga. Mathias então fugiu em direção a Botucatu, passando por Rubião Júnior. Na rodovia Antonio Butgnolli, policiais militares e a Guarda Municipal (GCM) iniciaram a perseguição ao acusado, que seguiu pelas Ruas Campos Salles, Costa Leite e General Telles. Mais de oito viaturas da PM e GCM participaram da ação.

Na altura da Rua Curuzu, o acusado derrubou placas de trânsito e um dos pneus estourou.  Já na Vila Maria, Mathias teria perdido o controle do veículo, um GM Monza ano 1990, placas COT 2819, registrado em nome de Sueli Aparecida Pereira, vítima do homicídio. O carro estava sem licenciamento para 2014. Com o carro sem um dos pneus, o acusado bateu contra uma loja de fotografias na rua João Morato da Conceição.

Dentro do carro foi encontrada a arma usada para os disparos- uma calibre 38- com a numeração raspada. Pelo chão, além de estilhaços de vidros, a pedra usada na tentativa de linchamento e também cápsulas de revólver.

João Mathias foi encaminhado, já na condição de preso, ao Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) para receber os cuidados médicos necessários.

Em 2009 João Mathias foi preso durante operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo Bauru, em conjunto com as Polícias Militar e Civil, em repressão à lavagem de dinheiro. Foram apreendidos na época grande volume de mercadorias contrabandeada, inclusive cigarros com a importação ilegal. Além disso, mais de R$ 50 mil, US$ 12 mil, euros e libras esterlinas. Junto com Mathias, foram presos à época, sua ex-mulher e um dos filhos.

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