Rose Ielo pede para que Ministério Público analise abertura de inquérito para sumiço de caldeira

Caldeira custou a quantia de R$ 50 mil aos cofres públicos

da Assessoria da Câmara de Botucatu

A vereadora Rose Ielo [PT] utilizou seu espaço durante a última sessão ordinária realizada na Câmara Municipal de Botucatu, para apresentar um requerimento onde solicita que a promotoria do Ministério Público de São Paulo analise um apontamento apresentado pelo Tribunal de Contas do Estado, com relação a uma caldeira a vapor do município. O pedido foi aprovado pela unanimidade dos demais legisladores.

O documento, que foi encaminhado ao promotor do Ministério Público do Estado de São Paulo, Dr. Paulo Sérgio Abujamra, pede para que seja analisada a possibilidade de realizar estudos no sentido de abrir inquérito civil público ou criminal de possíveis irregularidades do mal uso do dinheiro público que caracterize, inclusive, improbidade administrativa com dolo, levando-se em conta o Processo Nº 1672/026/12 do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que aponta desaparecimento de uma caldeira a vapor, adquirida pela Prefeitura de Botucatu.

O caso é explicado pela vereadora no requerimento, destacando que o Tribunal de Contas do Estado, por meio do Processo de numeral 1672/026/12, apresentou seu relatório anual de fiscalização das contas do exercício da Prefeitura de Botucatu, referente ao ano de 2012, e nele, apontou o desaparecimento de uma caldeira a vapor, adquirida pelo Executivo, com dinheiro público.

Justificando sua solicitação e encaminhamento à promotoria, a vereadora aponta no requerimento que em outra oportunidade, já solicitou esclarecimentos ao prefeito João Cury Neto, referentes aos apontamentos [13/10/2014 requerimento: 993], e que passados já oito meses da data, ainda não recebeu respostas do desaparecimento da caldeira, que custou a quantia de R$ 50 mil aos cofres públicos.