Falando sobre amamentação
Amamentar pode trazer benefícios, mas não é condição para ser uma boa mãe
Após sugestão de tema nos comentários sobre os posts antriores (leia aqui e aqui), trago algumas informações!

Que a amamentação traz benefícios para o bebê e para a mãe, disso todos sabemos, mas quais benefícios? Bom, estudos comprovam que bebês que mamam em suas mães têm menos chance de morrer ou adoecer gravemente antes dos seis meses, têm menos diarreia e outros problemas de saúde, além de diminuir o risco de câncer na mãe e problemas respiratórios e de ouvido nas crianças menores de 2 anos. Esses benefícios foram alcançados pra qualquer tempo de amamentação, 1 mês, 3 meses, etc., comparados com quem nunca foi amamentado.
E se eu não conseguir amamentar? Amamentar não é condição para que eu seja uma boa mãe – amamentar pouco e ser “má”, amamentar muito e ser “boa” – o que as pesquisas colocam são benefícios, não condições. A escolha sempre será da mãe.
Alguns estudos revelam que há mães que podem estar passando por momentos difíceis e precisam de ajuda psicológica, e talvez não consigam amamentar, e o vínculo com o filho não seria prejudicado pela ausência da amamentação, ele é reforçado por ela, e se ela não for permitida, você pode construí-lo de várias formas, acariciando, olhando, conversando com seu filho!
Lembrem-se também que há alguns remédios que tomamos e nos impedem de amamentar, e que há mães que não tem leite ou tem em quantidade insuficiente.
“E até quando eu amamento?” Segundo pesquisas atuais, o leite materno exclusivo vai até os 4 meses, depois disso amamenta-se e se inicia a introdução de alimentos. Pelo que vimos, os pesquisadores confirmam benefícios importantes para a criança até os dois anos de idade, amamentar após esse tempo será escolha de cada mãe! Muitos defendem a continuidade da amamentação porque ela ajuda na prevenção de câncer na mãe. Porém, vale informar, que já atendi crianças com quatro, cinco anos, que traziam questões emocionais importantes, como medo exagerado de ficar sozinha, de se afastar da mãe, prejudicando seu desenvolvimento e a relação com seus amigos, e eram ainda amamentadas, não por seu desejo, mas pelo desejo da mãe.
Uma dica: Fique de olho no crescimento do seu filho, entenda as necessidades dele e as suas próprias, respeite os limites de cada um, e não se sinta obrigada a amamentar ou a interromper para ser uma boa mãe! Na próxima semana, falaremos sobre a construção da personalidade na criança a partir desse olhar, que o amamentar favorece!
Fiquem em paz! Que haja amor! Que haja luz!
Deixe seu comentário para os nossos colunistas logo abaixo.